domingo, 13 de dezembro de 2015


O dia em que os cães farejadores detectaram Alguém vivo no Sacrário!

Foi há 20 anos, durante a viagem apostólica do papa São João Paulo II aos Estados Unidos, dentro de uma capela "vazia"

cão farejador


O site www.americaneedsfatima.org divulgou neste ano o impactante relato de um acontecimento registrado no último dia da viagem apostólica do papa São João Paulo II aos Estados Unidos em 1995. 
O relato é apresentado pelo pe. Albert J. Byrne em um artigo intitulado “Nature’s Evidence of the Real Presence” (“Uma evidência natural da Presença Real“), a propósito de Jesus Cristo presente e vivo em Carne, Sangue, Alma e Divindade na Eucaristia.
Segundo o relato, o Santo Padre estava em Baltimore, visitando o seminário de Santa Maria, e quis fazer uma visita não programada à capela do Santíssimo Sacramento. 


Os responsáveis pela sua segurança percorreram imedia-tamente todas as dependências do edifício com cães farejadores, daqueles que ajudam a localizar pessoas em desabamentos de prédios e catástrofes naturais, a fim de certificar-se de que não houvesse eventuais indivíduos escondidos no local.
Os cães também fizeram o seu trabalho dentro da capela, supostamente vazia. Quando chegaram diante do Sacrário, porém, eles pararam e ficaram olhando fixamente, como procedem quando detectam uma pessoa escondida entre escombros. De olhos fixos no Sacrário, eles cheiravam, grunhiam e se recusavam a sair do local. Para eles,
havia ali dentro uma pessoa escondida.
Os cães só se retiraram depois de receber ordens dos seus responsáveis.





sábado, 25 de julho de 2015

Entrada do novo pároco

O próximo futuro novo pároco de Sines e Porto Covo, Pe. Egídio Ramos Ferreira, assumirá a paroquialidade na missa das 11:00 horas do Domingo, dia 27 de Setembro próximo.
Benvindo, Pe. Egídio!



sexta-feira, 17 de julho de 2015



DIOCESE DE BEJA NIF Nº 501 182 446


V/Refª:

N/Refª: 3.65/2015.3

Aos Membros do Clero de Beja

Beja, 16.07.2015

Arquivo de Circulares
R. D. Manuel I, n.º 1
7800-306


Assunto: Nomeações para o Ano Pastoral de 2015-2016 na diocese de Beja

Agradecemos a Deus o chamamento para o ministério ordenado na Igreja e também a disponibilidade daqueles a quem os bispos pediram uma nova missão na diocese, sabendo que é sempre difícil desprender-se de muitos laços criados ao longo dos anos nas comunidades onde temos exercido o nosso ministério. As soluções pastorais possíveis para a evangelização da nossa diocese, nas paróquias e nos serviços diocesanos, não são fáceis de discernir. Ficamos sempre com a consciência de não responder a tudo. Conscientes da sobrecarga de alguns, aqui anunciamos as nomeações possíveis nesta altura, esperando, ao longo do ano, encontrar mais colaboradores para a diocese, sobretudo depois das ordenações presbiterais previstas para o mês de novembro. Por isso, este ano teremos outras nomeações no final do ano civil, para colmatar algumas lacunas.
Neste momento estão definidas as seguintes nomeações:
O Padre José Manuel Fachadas Guerreiro deixa Ourique e vai para Moura, substituir o Pe. Egídio Ramos Ferreira, que, por motivos de saúde, pediu para mudar. Vai para Sines e Porto Covo, com a colaboração de algum dos novos presbíteros a partir do Natal. O Padre José Fernandes Pereira vai viver para Vila Nova de Santo André, ficando como Vigário Paroquial, em colaboração com o Padre Abílio T. V. Raposo. Ourique e anexas serão entregues ao Padre Hugo P. R. Gonçalves. Castro Verde e anexas serão confiadas ao Pe. Luís Miguel da Costa T. Fernandes. Por sua vez, Ervidel e anexas serão confiadas a um dos novos padres. O Padre Luís Miguel vai ficar responsável do Apostolado da Oração na diocese com uma comissão, cujos membros vai indigitar. Também o Padre Francisco Joaquim S. da Encarnação continuará como assistente da Pastoral Juvenil, agregando a Pastoral Vocacional. Com a ordenação dos novos padres iremos redifinir este e outros serviços diocesanos. Também no arciprestado de Odemira haverá uma distribuição dos encargos pastorais por altura do Natal, depois das ordenações.
Entretanto, no primeiro trimestre do ano pastoral de 2015-2016 teremos de nos ajudar, contando para isso com o clero com menos encargos na diocese. Contamos com a sua disponibilidade e generosidade.
No final de agosto realiza-se o Simpósio do Clero em Fátima com o tema: Padre, Irmão e Pastor. Depois do Simpósio os bispos de Portugal vão para Roma na Visita ad Limina Apostolorum, onde estarão até 12 de setembro. Depois do regresso começarão as tomadas de posse nas paróquias, pedindo a todos os nomeados que até à data a marcar assegurem os serviços que lhes estão confiados.
No dia 21 de setembro teremos o encontro do clero em Beja e as primeiras reuniões arciprestais do ano pastoral. O DIA DIOCESANO será a 26 de setembro, último sábado do mês. de cuja organização o SCAP está a tratar e para o qual pensamos convidar os sinodais, os colaboradores das paróquias e dos serviços diocesanos. Quem tiver datas importantes na sua paróquia ou movimento, comunique ao Diretor do SCAP até fim de agosto, para inserir na Agenda diocesana. Este será o último ano do Sínodo Diocesano sobre o tema da Misericórdia. Que o Coração de Jesus torne o nosso coração semelhante ao d'Ele.
Com os melhores cumprimentos e desejo de algum descanso para recuperação de energias, subscrevemo-nos com toda a amizade e sempre ao dispor



† António Vitalino, Bispo de Beja
† João Marcos, Bispo Coadjutor



domingo, 28 de junho de 2015


CRISMAS EM SINES


Há dois anos, iniciámos uma caminhada conjunta, mesmo que em diferentes grupos de catequese, de preparação, partilha, entrega, dádiva e de descoberta deste amor tão grande e maravilhoso de Deus por nós. Temos a presunção de achar que escolhemos esta altura das nossas vidas para realizar esta etapa, quando, na realidade, foi Ele que achou que era chegado o momento. Temos percursos de vida distintos, mas algo que não sabemos bem explicar, nos impelia, semana após semana, para aquela catequese. Após um dia de trabalho, exaustos, conseguimos esquecer cansaços, problemas e atribulações. Tentámos, com todas as nossas fraquezas, dar o máximo para compreender o que os nossos catequistas nos transmitiram para crescermos mais um pouco na fé. 
Em todo este percurso, ouvimos falar muitas vezes do Espírito Santo. Na própria Palavra de Deus que escutámos semana após semana, o Espírito Santo aparece-nos de várias formas, como vento, brisa, sopro, fogo, sendo inequivocamente transversal a toda a Sagrada Escritura, e sem que nos apercebamos, essa transversalidade, também ocorre nesta nossa caminhada. Alguns de nós tiveram o privilégio de O conhecer desde tenra idade, outros apenas agora.
Chegámos, agora, ao fim da catequese, mas se com ela esclarecemos dúvidas e encontrámos respostas, também ficámos cheios de uma inquietude que nos faz a cada dia querer conhecer mais este Amor de Deus. Na reta final da nossa preparação, tentámos, com todas as nossas fragilidades, esvaziar-nos de nós mesmos, do que nos enche o ego, para que fossemos arranjando espaço para que o Espírito Santo pudesse atuar em nós.
Como preparação para a celebração da nossa Confirmação, fomos agraciados, na noite de sábado, dia 20 de Junho, com uma vigília de oração e contemplação, cheia de simbolismo e evocação do Espírito Santo, pensada, vivida e partilhada ao pormenor, numa comunhão de verdadeira fraternidade com os jovens da nossa paróquia e todos os paroquianos que desejaram estar presentes. As luzes foram apagadas, ajoelhámo-nos em adoração e representando toda a nossa pequenez diante da verdadeira luz que é Cristo, presente no Santíssimo Sacramento. Vivemos um turbilhão de emoções, uma alegria imensa, cairam-nos lágrimas, fechámos os olhos, de coração a transbordar, sentimo-nos amados. Não somos melhores que ninguém, mas sentimo-nos realmente especiais, vivemos sensações indescritíveis que nunca esqueceremos.
Hoje, dia 21 de Junho, com as emoções à flor da pele, os 25 crismandos que nos encontrávamos na igreja, voltámo-nos a sentir privilegiados. Sentimos uma enorme gratidão por sermos escolhidos para, na Eucaristia das 11h00, recebermos da mãos do senhor Bispo-coadjutor, D. João Marcos, o Espírito Santo no sacramento da Confirmação. Só um Pai dotado de amor infinito nos escolhe com todas as nossas fraquezas para seus filhos.
Na  homilia o senhor Bispo referiu que, como os discípulos que foram convidados a passar à outra margem, também a nossa vida é como uma travessia entre margens que devemos percorrer. Estamos nesta margem, e entrámos na barca, a Igreja, como relembrou o senhor D. João, para que, apesar de todas as tempestades, maremotos e correntes contrárias, alcancemos a outra margem, a vida nova em Jesus Cristo. Há dias em que remamos, outros em que nos sentimos sem forças para remar, outros mesmo, em que nos passa pela cabeça atirar os remos ao mar e deixarmo-nos ir ao sabor da corrente, seguindo o canto das sereias do nosso tempo, mas deixemo-nos amarrar ao mastro desta barca, Jesus Cristo.  
Hoje, a “bofetada” ritual do senhor D. João Marcos, tornou-se como um convite a que soltássemos as amarras e remássemos com todas as nossas forças para neste mar, que é a nossa vida concreta, irmos testemunnhar e anunciar, pela força do Espírito Santo, o amor de Deus, concretizado em Jesus Cristo, que deu a sua vida por cada um de nós.  Que o Espírito Santo que desceu hoje sobre nós não nos deixe saltar da barca. Que este Espírito Santo nos encha de uma inquietude que nos faça querer cada vez mais levar a barca à outra margem, sem que a nossa fé vacile, e faça de nós exemplo para atrair mais “barqueiros” para a travessia.
Não poderia, dando corpo a um sentimento comum a todos os crismados, deixar de agradecer ao senhor Bispo-coadjutor, o senhor D. João Marcos, ao nosso pároco, o senhor padre José Fernandes Pereira, ao senhor padre António Cartageno, que também concelebrou nesta Eucaristia, tocou orgão e regeu o nosso coro. O nosso agradecimento estende-se aos nossos catequistas, aos diáconos e todos aqueles que com a sua oração e a sua amizade nos acompanharam ao longo deste tempo.  
De coração agradecido rezamos com Santa Teresa de Jesus: que nada nos perturbe, nada nos espante, porque só Deus basta!
Ana Margarida Godinho 

terça-feira, 9 de junho de 2015



ATENÇÃO CRISMANDOS E PADRINHOS


DATAS A RETER EM JUNHO:



Dia 17 (Quarta-feira) – Encontro com o senhor Bispo, 
                                     às 18h00, na Igreja. 

Nota: Os padrinhos que possam devem estar presentes.



Dia 20 (Sábado) – Confissões, às 11h00, na Igreja. 

Nota: As confissões são para os crismandos, padrinhos e todos os que se desejem confessar.



Dia 21 (Domingo) – Eucaristia e celebração do Crisma, às11h00

Nota: Os crismandos e os padrinhos devem estar obrigatoriamente na Igreja, às 10h25. 


Fabrice Hadjadj: "A conversão é um ponto de partida, não de chegada"



Fabrice Hadjadj 
De família judia da esquerda radical, ele era ateu, niilista, comunista e só queria atacar a Igreja. Hoje, o professor francês Fabrice Hadjadj é um dos mais renomados pensadores católicos do mundo, depois de ter atravessado um longo processo de conversão.
“Minha família era judia e de extrema esquerda e eu cresci com o espírito de revolta”, conta Hadjadj, que desenvolveu um ateísmo marcado pelo anarquismo. A leitura de Nietzsche o levou ainda ao niilismo, aumentando nele a “violência anticristã”.
“Um dia, um amigo meu publicou um livro de aforismos, em que cada um vinha precedido por uma citação bíblica”. Fabrice Hadjadj viu nisto mais uma oportunidade de ridicularizar Deus. “Eu queria ler a Bíblia para rir. Tinha encontrado um procedimento mordaz para ridicularizar as Escrituras. O problema era que, para caçoar bem da Bíblia, eu tinha que lê-la”.
Isaías e Jó“Comecei com a leitura de Isaías e de Jó. O choque! Que sopro mais incrível! Mais tarde, reli os Evangelhos. Quanta simplicidade unida a tanta profundidade! A palavra de Jesus não era uma palavra como qualquer outra: era a palavra em carne e osso e em espírito. Eu tinha querido me desviar da Escritura, e ela me devolveu ao caminho”.
A doença do pai“Alguns meses mais tarde, o meu pai ficou doente. Eu não sabia o que fazer para ajudar. Corri à igreja de São Severino, perto da minha casa em Paris. Era a igreja em que eu tinha caçoado dos fiéis uns dias antes. Então orei e foi uma revelação. Não era uma grande luz, era uma voz descendo do céu. Eu estava em paz e a paz me mostrou que a oração é a essência da palavra, o próprio lugar do homem”.
O julgamento de um nazista“Outro sinal de Deus em minha vida foi o julgamento de Paul Touvier”, um colaborador nazista condenado por crimes contra a humanidade por ordenar o fuzilamento de sete judeus em 1944. “Assisti porque um amigo meu era advogado no julgamento. Naquela tarde, em sua casa, este jovem se perguntava se teria sido melhor do que aquele homem. De repente, eu descobri a minha miséria interior e pensei em Cristo como um Inocente, um absoluto Inocente que veio para me redimir, com toda a humanidade manchada pelo mal, para me salvar com todos, vítimas e verdugos”.
Cinco anos mais tarde, “fui batizado na Abadia de Solesmes”. Soube, anos mais tarde, que aquele foi precisamente o lugar em que o condenado no julgamento tinha se escondido durante meses.
Professor, pai de família e defensor da vidaApós descobrir a fé, a vida de Fabrice Hadjadj mudou completamente. Ele não queria ter filhos. Agora tem seis. Através da sua coluna no jornal "Le Figaro", ele tem sido um dos intelectuais que mais questionam a equiparação entre a união homossexual e o casamento, bem como as consequências da adoção de crianças por parte de casais homossexuais.
O demônio e o mundo de hojeUm de seus livros mais importantes trata do "príncipe deste mundo". Hadjadj observa que “é preciso entender que o ateísmo e o liberalismo não são as piores dores de cabeça, já que o diabo não é ateu. Sabendo exatamente a verdade, ele nos leva ao erro dando-lhe um aspecto atrativo; utiliza a nossa energia para lutar contra um erro fazendo-nos cair no erro oposto”.
Fé, coerência e razãoOs cristãos devem ter cuidado com a “fé desencarnada, em que alguém se dedica a ‘organizações benéficas imaginárias’ e se esquece de amar o próximo em casa ou na própria cama”.
"Hoje em dia está na moda dizer ‘sou ateu’, ‘sou homossexual’, etc… Ninguém diz ‘sou homem’. O importante, para o crente, é compreender que, diante dele, há sempre um homem, alguém que está, como eu, exposto ao pecado e à morte e que talvez seja um pouco menos consciente do Mistério".
Conversão e vivência do presente“Não gosto de ser anedótico e retrospectivo. A conversão é um ponto de partida, não de chegada. É como um nascimento. Mas não se pode perguntar aos convertidos unicamente por aquilo que sucedeu no momento do parto. Eu me pergunto sempre sobre o meu batismo, que foi algo extraordinário. Mas me perguntam menos pelo meu matrimônio, que, no entanto, é o cumprimento do meu batismo. Eu poderia escrever milhares de páginas sobre a minha conversão. Mas seria prisioneiro de algo que pertence ao passado. Devo sempre poder dizer que, se sou cristão, é também graças a ela, que está ao meu lado. O que fundamenta a fé é principalmente o assombro diante daquilo que me rodeia”.

(Do blog Modéstia Masculina) 

domingo, 17 de maio de 2015

MENSAGEM 
“DEVÍAMOS SENTIR ORGULHO EM DIZER ESTE É UM PAÍS CRISTÃO

Texto: David Cameron 
Foto: EPA/Lusa

A mensagem de Páscoa do Primeiro-ministro britânico, David Cameron, é corajosa e frontal. Poucos governantes, dos países ditos cristãos, sobretudo desta Europa ocidental, teriam a coragem de fazer uma mensagem destas. Merece aplauso e divulga-se.

MENSAGEM DE PÁSCOA


A Páscoa é tempo de os cristãos celebrarem o derradeiro triunfo da vida sobre A morte na ressurreição de Jesus. É para todos nós tempo de refletir sobre as Funções que o cristianismo tem na nossa vida nacional. A Igreja não é somente um conjunto de belos edifícios antigos; é uma força viva e ativa, fazendo ótimos trabalhos por todo o Pais. Quando as pessoas estão sem abrigo, a Igreja esta lá com comida quente e um abrigo; quando as pessoas estão dependentes do vício ou morrendo; quando sofrem ou estão em luto, a Igreja está lá. Eu sei que nos períodos mais difíceis da minha vida, a benevolência da Igreja pode ser um grande conforto. Por toda a Grã-Bretanha os cristãos não somente falam em amar o próximo; eles vivem isso, em escolas cristãs, nas prisões e nos grupos comunitários. E é por estas razões que devíamos sentir orgulho em dizer: "Este e um Pais cristão". Sim, somos uma nação que acolhe e abraça toda e qualquer fé, mas ainda somos um pais cristão. É por isso que o Governo a que presido tem feito coisas importantes, desde investir dezenas de milhões de libras em restaurar Igrejas e catedrais, a fazer passar uma lei que reafirma o direito de os munícipes rezarem na sua Câmara Municipal. E como Pais cristão, as nossas responsabilidades não terminam aí. Temos o dever de falar claramente sobre a perseguição aos cristãos, no mundo inteiro. É realmente chocante que, em 2015, ainda existam cristãos que são ameaçados, torturados e mortos por causa da sua fé. Do Egito à Nigéria, da Líbia à Coreia do Norte. Por todo o Médio Oriente, os cristãos têm sido expulsos das suas casas, forçados a fugir de aldeia em aldeia, muitos deles forçados a renunciar à sua fé ou brutalmente assassinados. A todos esses fantásticos cristãos, no Iraque e na Síria, que praticam a sua fé ou a compartilham com os outros, devemos dizer: “Estamos convosco. Estamos do vosso lado". Este Governo pôs estas palavras em acção, quer recolhendo ajuda humanitária, quer fundando organizações de reconciliação no Iraque. E nos próximos meses temos de continuar a falar a uma só voz em favor da liberdade religiosa. Então, nesta Páscoa, devemos recordar todos esses cristãos que sofrem a perseguição lá fora e agradecer por todos aqueles que, neste Pais, marcam a diferença fazendo o bem. Pessoalmente quero desejar-lhe a si e à sua família uma Páscoa muito feliz.
(BOA NOVA)

terça-feira, 12 de maio de 2015


VISITA DA IMAGEM PEREGRINA ÀS DIOCESES DE PORTUGAL



De maio de 2015 a maio de 2016, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora passará por todas as dioceses de Portugal, numa grande peregrinação festiva, que pretende assinalar o Centenário das Aparições.
Entendemos que esta celebração do Centenário é um “tempo favorável”, que o Senhor nos concede viver, para revitalizar a nossa vivência de fé, uma vez que não pretende assinalar simplesmente uma efeméride histórica, mas tornar-se veículo de evangelização e caminho para a conversão e para o encontro com Cristo, por meio de Maria. É neste contexto que surge esta iniciativa da peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Fátima pelas dioceses portuguesas. A proposta foi apresentada genericamente ao Plenário da Conferência Episcopal Portuguesa e acolhida com entusiasmo pelos Bispos portugueses, que viram nela uma oportunidade para divulgar e re-avivar a consciência da riqueza e atualidade da mensagem de Fátima e para sensibilizar as comunidades para a importante celebração do Centenário das Aparições.
Com esta iniciativa, pretendemos envolver todas as dioceses portuguesas na celebração do Centenário das Aparições, mas também ajudar as comunidades eclesiais a viver a mensagem e a espiritualidade de Fátima. Temos consciência do grande impacto que uma iniciativa deste género poderá ter, quer pelo número de fiéis que pode congregar, quer pela oportunidade que oferece de anunciar Jesus Cristo, a quem a Virgem Maria sempre nos conduz.  Para atingir os objectivos pretendidos e para que tenha um impacto significativo, propomos a cada diocese momentos de oração e celebração, bem como encontros de catequese e formação que permitam desenvolver os gérmens da Palavra de Deus lançados aos corações.
Desejaríamos que esta grande peregrinação da imagem de Nossa Senhora fosse uma forte experiência de fé, através das celebrações, momentos de oração e expressões de piedade popular; desejaríamos que fossem atingidas todas as faixas etárias e que todos tivessem oportunidade de aprofundar o conhecimento e vivência da mensagem de Fátima. 
P. Carlos Cabecinhas

segunda-feira, 11 de maio de 2015


PRIMEIRA COMUNHÃO NA PARÓQUIA DE SINES
MISSA, MISSÃO, MARIA

Encontramo-nos em Maio, mês de Maria, e neste Domingo, dia 10, na Missa das 11h00, vinte e duas crianças da nossa Catequese, incluindo uma senhora já adulta, a Mariana Frade, fizeram a sua Primeira Comunhão. Ao reflectir sobre tão significativo acontecimento, comungar o Corpo do Senhor Jesus pela primeira vez, lembrei-me que a relação entre Missa, Missão e Maria é muito mais profunda e vai para além do simples facto de todas estas palavras terem a mesma inicial.
A Missa é o centro da vida do cristão e todos os demais sacramentos para ela se orientam e dela partem. A Missa é Jesus Cristo que se oferece, no seu Corpo e Sangue, como alimento, como vida. Por isso, é na Missa, enquanto celebração da Páscoa de Jesus, que ganha mais força a palavra que o Senhor nos dirigiu neste VI Domingo do Tempo Pascal: «Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos amigos».


Cada discípulo do Senhor Jesus, aquele de que d’Ele se alimenta, é chamado a seguir o Mestre: a dar a vida, a entregar a vida. Maria, mãe e modelo de todo o discípulo, também deu toda a sua vida ao Senhor. E começou logo quando acolheu Jesus no seu seio e depois o deu à luz. Comungar o Senhor Jesus, acolher o Senhor Jesus no coração, como Maria, significa, como ela, dizer ‘sim’, acolhê-l’O, gerá-l’O, anunciá-l’O e entregá-l’O aos outros que não O conhecem ou que até O conhecem, mas que por alguma razão se afastaram d’Ele. Ora, a Missa conduz-nos à Missão, a anunciar Jesus Cristo, a dar Jesus Cristo, como o fez e continua a fazer Maria. Comungamos o Senhor para que Ele viva e se torne presente nossa vida, para que deste modo sejamos, como Maria, discípulos-missionários.
O nosso Pároco, padre Pereira, na sua homilia disse a todos os que estavam presentes, de modo particular aos que iam comungar pela primeira vez, que tal como esta, que as próximas comunhões nunca sejam com o coração sujo, mas limpo. Dirigiu também uma merecida palavra aos Catequistas da Paróquia que, como Maria, ajudaram estas crianças a conhecer Jesus, as preparam para O receber pela primeira vez e que com o seu trabalho, o seu esforço e dedicação colaboram na única missão da Igreja de anunciar Jesus às crianças da nossa cidade e também aos seus pais, contando com a colaboração destes pequenos missionários que em casa não deixam de falar de Jesus.
A igreja estava cheia, as crianças felizes, os pais comovidos e “orgulhosos” dos seus meninos e meninas que ainda se consagraram a Nossa Senhora e depositaram aos pés da sua imagem uma rosa por cada um, o que traz à lembrança o Rosário que ainda algumas famílias rezam em comum. De coração cheio, todos, uma voz, cantámos: «Quero ser como tu, como tu, Maria, como tu, um dia… quero dizer meu ‘sim’». Com todos estes gestos fica ainda mais clara esta relação entre a Missa, a Missão e Maria. Não é por acaso que há alguns anos atrás, como me confidenciou há alguns dias uma senhora em Porto Covo, a lembrança que as crianças recebiam no dia da sua Primeira Comunhão, tal como ela recebeu e pelo qual ainda reza, era um pequeno terço de cor branca. Como seria bom recuperarmos esta tradição tão cristã, pois ela espelha bem a relação entre Missa, Missão e Maria.

Depois da bênção final foi ainda entregue uma bonita lembrança da primeira comunhão aos pequeninos e tirada uma fotografia para relembrar tão bela celebração.
Pedimos ao Senhor Jesus, por intercessão Nossa Senhora de Fátima e dos beatos Francisco e Jacinta, por todos aqueles que neste mês de Maria fizeram a sua Primeira Comunhão, pelos seus pais e pelos seus catequistas.
A ecoar fica aquela palavra do Senhor Jesus: «Não fostes vós que Me escolhestes, fui Eu que vos escolhi e vos destinei para vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça».

Luís Marques

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Jubileu da Misericórdia

logotipo e o lema colocados juntos oferecem uma feliz síntese do Ano jubilar. O lema Misericordiosos como o Pai (retirado do Evangelho de Lucas, 6,36) propõe viver a misericórdia no exemplo do Pai que pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor e perdão sem medida (cfr. Lc 6,37-38). O logotipo – obra do Padre jesuíta Marko I. Rupnik – apresenta-se como uma pequena suma teológica do tema da misericórdia. Mostra, na verdade, o Filho que carrega aos seus ombros o homem perdido, recuperando uma imagem muito querida da Igreja primitiva, porque indica o amor de Cristo que realiza o mistério da sua encarnação com a redenção. O desenho é feito de tal forma que realça o Bom Pastor que toca profundamente a carne do homem, e o faz com tal amor capaz de lhe mudar a vida. Além disso, um detalhe não é esquecido: o Bom Pastor com extrema misericórdia carrega sobre si a humanidade, mas os seus olhos confundem-se com os do homem. Cristo vê com os olhos de Adão e este com os olhos de Cristo. Cada homem descobre assim em Cristo, novo Adão, a própria humanidade e o futuro que o espera, contemplando no Seu olhar o amor do Pai.
A cena é colocada dentro da amêndoa, também esta figura cara da iconografia antiga e medieval que recorda a presença das duas naturezas, divina e humana, em Cristo. As três ovais concêntricas, de cor progressivamente mais clara para o exterior, sugerem o movimento de Cristo que conduz o homem para fora da noite do pecado e da morte. Por outro lado, a profundidade da cor mais escura também sugere o mistério do amor do Pai que tudo perdoa.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Vaticano: Papa manifesta-se contra antissemitismo na Europa


Francisco recebeu conferência de rabinos e denunciou também perseguições a cristãos
Cidade do Vaticano, 20 abr 2015 (Ecclesia) - O Papa Francisco alertou hoje no Vaticano para as “tendências antissemitas” na Europa, visíveis em “atos de ódio e de violência”, pedindo que a Igreja se manifeste contra os mesmos.
“Qualquer cristão não pode senão deplorar com firmeza todas as formas de antissemitismo, manifestando ao povo judaico a sua solidariedade”, declarou, durante uma audiência à Conferência de Rabinos Europeus.
Francisco deixou votos de que a memória da “tragédia da Shoah”, o Holocausto durante a II Guerra Mundial, sirva de “alerta para as gerações do presente e do futuro”.
“São também de condenar, em todos os lugares, as manifestações de ódio e de violência contra os cristãos e contra os fiéis de outras religiões”, declarou.
O Papa quis lembrar a figura do antigo rabino-chefe de Roma, Elio Toaff, que faleceu este domingo, aos 99 anos de idade, como um “homem de paz e de diálogo”, que acolheu São João Paulo II na sinagoga da capital italiana, em 1986.
Francisco sublinhou os “progressos” feitos na relação entre cristãos e judeus, um sinal importante para a Europa marcada pelo “secularismo” e o “ateísmo”.
“Judeus e cristãos têm o dom e a responsabilidade de contribuir para manter vivo o sentido religioso dos homens de hoje e da nossa sociedade, testemunhando a santidade de Deus e a da vida humana: Deus é santo e é santa e inviolável a vida por Ele dada”, concluiu.
OC