quarta-feira, 10 de dezembro de 2014


Ordenação de diáconos



 Na Solenidade da Imaculada Conceição, dia 8 de Dezembro de 2014, foram ordenados três novos diáconos, em ordem ao presbiterado, na igreja de Santa Maria da Feira, em Beja. Os diáconos Amadeu Lino, Luís Marques e Godfrey Okeke, oriundos de Lamego, Lisboa e Nigéria, foram ordenados pelo nosso bispo, D. António Vitalino, que na homilia os convidou a ser disponíveis como Maria para acolher e cumprir em suas vidas a vontade de Deus. Referiu ainda que eram chamados a servir de modo particular, quer pelo anúncio da palavra quer pelo serviço da caridade, os mais débeis e aqueles que estão nas periferias geográficas e existenciais da nossa Diocese. Concelebraram, para além de muitos sacerdotes, entre eles o senhor Pe. José Pereira, onde o diácono Luís está a estagiar, o bispo coadjutor de Beja, o senhor D. João Marcos, que pregou o retiro aos novos diáconos. Que os novos diáconos, esvaziando-se a si mesmos, sejam servos de todos para glória de Deus e para o bem de todos. 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Bispo Coadjutor


Neste domingo, dia 23, Solenidade de Cristo Rei do Universo, foi ordenado bispo, no Mosteiro dos Jerónimos, às 16:00 horas, D. José João dos Santos Marcos, nomeado pelo Papa Francisco para Bispo Coadjutor de Beja.
Foram ordenantes: D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa, D. José Alves, arcebispo de Évora, e D. António Vitalino, bispo de Beja.
Fomos 26 pessoas de Sines e valeu a pena esta jornada, de onde chegámos às 22:30 horas.
A D. João Marcos desejamos as maiores prosperidades neste seu novo múnus de pastor.






segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Faleceu em 29 de Outubro, ao fim da manhã, no hospital de Portimão, o padre Augusto da Silva Dourado, pároco aposentado da Diocese de Beja que residia no Algarve desde 2008.
O sacerdote de 89 anos, natural de Eiras, concelho de Coimbra, que colaborava nos últimos anos com diversas paróquias da diocese algarvia, nomeadamente com a paróquia de Lagoa, foi vítima de doença prolongada.
O presbítero, ordenado a 28 de junho de 1953, foi coadjutor paroquial em Santiago do Cacém e pároco de Sabóia durante 52 anos, tendo sido também professor da telescola.
O bispo do Algarve presidiu, a 30 de outubro, à missa exequial pelas 15h na igreja paroquial de Lagoa, seguindo depois o féretro para Sabóia onde, na sexta-feira, dia 31, foi celebrada missa presidida por D. António Vitalino, bispo de Beja, tendo concelebrado 9 sacerdotes, com a colaboração de dois diáconos permanentes, um dos quais  sobrinho do falecido, e realizado o funeral do sacerdote, sepultado no cemitério de Sabóia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Missa de Domingo, 2 de Novembro

Neste Domingo, os cânticos da Missa são:


FIÉIS DEFUNTOS

ENTRADA

Refrão: O Senhor é minha luz e minha Salvação!
 
1 - O Senhor é minha luz e salvação; / a quem hei-de  temer?    
      O Senhor é protector da minha vida; /de quem hei-de ter  medo?
2 - Uma  coisa peço ao Senhor, por ela eu anseio: / habitar na casa  do Senhor todos os dias da minha vida;      
    para gozar da suavidade do Senhor, / e visitar o Seu santuário.
3 - Espero  vir a contemplar a bondade do Senhor / na terra dos vivos.    
     Confia no Senhor, sê forte! / Tem coragem e confia no Senhor.
 SAMO DE MEDITAÇÃO 
Refrão: O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
 
COMUNHÃO
1.  Na Sua dor os homens encontraram       2. Já ninguém viverá sem luz da fé,     
     Uma pura semente de alegria,                Já ninguém morrerá sem esperança;     
    O segredo da vida e da esperança:        O que crê em Jesus venceu a morte:        
         Ressuscitou o Senhor!                  Ressuscitou o Senhor!
Refrão: Ressuscitou, ressuscitou,
    Ressuscitou! Alelúia!  (bis)
3. Os que choravam cessarão o pranto,      4. Os que nos duros campos trabalharam     
   Brilhará novo Sol nos corações,              Voltarão entre vozes  de alegria   
   Pode o homem cantar o seu triunfo:            Erguendo ao alto os frutos da colheita:           
          Ressuscitou o Senhor!                Ressuscitou o Senhor!
5. Louvemos a Deus Pai eternamente / E cantemos a glória de Seu Filho   
   Com o Espírito Santo que nos ama: / Ressuscitou o Senhor!

PÓS- COMUNHÃO

Refrão: Eu sou a ressurreição e a vida.             
           Quem acredita em Mim viverá eternamente.
1. O Senhor é meu pastor: nada me falta. / Leva-me a descansar em verdes prados,    
    conduz-me às águas refrescantes / e reconforta a minha alma.

2 -A bondade e a graça hão-de acompanhar-me / todos os dias da minha vida,     
    e habitarei na casa do Senhor / para todo o sempre.



Nota: Como a Missa em Porto Covo, obriga a ir mais cedo, não poderei ir ao cemitério.









sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Malala e Kailash 


A atribuição do Nobel da Paz à paquistanesa Malala Yousafzai e ao indiano Kailash Satyarthi chama a nossa atenção para a realidade obscena da exploração infantil. 
Ambos, cada um à sua maneira, lutam contra a prepotência dos que se julgam no direito de roubar a oportunidade de viver a seres humanos frágeis e em situação de pobreza extrema. 
Kailash Satyarthi é um herói como já não existem. Trata-se de um homem que até agora resgatou oitenta mil meninos e meninas da escravatura, crianças maltratadas, impedidas de viver por nenhuma razão a não ser a do poder que uns pensam ter sobre outros.
 O Nobel da paz é o reconhecimento merecido par actos de bondade e coragem. 
Malala Yousafzai é a activista mais célebre dos direitos das raparigas à educação. Foi baleada por querer ir à escola e por ter denunciado os talibãs no seu blogue. Malala, aos 17 anos, fala com uma assertividade que me comove
É a manifestação sóbria da coragem. 
O mundo pertence-lhe. (Carla Hilário Quevedo em Sol de 17.10.14)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014


Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões

 Queridos irmãos e irmãs! Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída». O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão. Trata-se de uma ocorrência permeada de graça e alegria: de graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, dá sabedoria e fortaleza a quantos são dóceis à sua acção; de alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado a evangelizar o mundo, sustenta e acompanha a nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, quero propor um ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23). 1. Narra o evangelista que o Senhor enviou, dois a dois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nas cidades e aldeias, que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, os discípulos regressaram cheios de alegria: a alegria é um traço dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária. O Mestre divino disse-lhes: «Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu. Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te, ó Pai (…)”. Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que estais a ver”» (Lc 10, 20-21.23). As cenas apresentadas por Lucas são três: primeiro, Jesus falou aos discípulos, depois dirigiu-Se ao Pai, para voltar de novo a falar com eles. Jesus quer tornar os discípulos participantes da sua alegria, que era diferente e superior àquela que tinham acabado de experimentar. 2. Os discípulos estavam cheios de alegria, entusiasmados com o poder de libertar as pessoas dos demónios. Jesus, porém, recomendou-lhes que não se alegrassem tanto pelo poder recebido, como sobretudo pelo amor alcançado, ou seja, «por estarem os vossos nomes escritos no Céu» (Lc 10, 20). Com efeito, fora-lhes concedida a experiência do amor de Deus e também a possibilidade de o partilhar. E esta experiência dos discípulos é motivo de jubilosa gratidão para o coração de Jesus. Lucas viu este júbilo numa perspectiva de comunhão trinitária: «Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo», dirigindo-Se ao Pai e bendizendo-O. Este momento de íntimo júbilo brota do amor profundo que Jesus sente como Filho por seu Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeu estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelou aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Deus escondeu e revelou, mas, nesta oração de louvor, é sobretudo a revelação que se põe em realce. Que foi que Deus revelou e escondeu? Os mistérios do seu Reino, a consolidação da soberania divina de Jesus e a vitória sobre satanás. Deus escondeu tudo isto àqueles que se sentem demasiado cheios de si e pretendem saber já tudo. De certo modo, estão cegos pela própria presunção e não deixam espaço a Deus. Pode-se facilmente pensar em alguns contemporâneos de Jesus que Ele várias vezes advertiu, mas trata-se de um perigo que perdura sempre e tem a ver connosco também. Ao passo que os «pequeninos» são os humildes, os simples, os pobres, os marginalizados, os que não têm voz, os cansados e oprimidos, que Jesus declarou «felizes». Pode-se facilmente pensar em Maria, em José, nos pescadores da Galileia e nos discípulos chamados ao longo da estrada durante a sua pregação. 3. «Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado» (Lc 10, 21). Esta frase de Jesus deve ser entendida como referida à sua exultação interior, querendo «o teu agrado» significar o plano salvífico e benevolente do Pai para com os homens. No contexto desta bondade divina, Jesus exultou, porque o Pai decidiu amar os homens com o mesmo amor que tem pelo Filho. Além disso, Lucas faz-nos pensar numa exultação idêntica: a de Maria. «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 46-47). Estamos perante a boa Notícia que conduz à salvação. Levando no seu ventre Jesus, o Evangelizador por excelência, Maria encontrou Isabel e exultou de alegria no Espírito Santo, cantando o Magnificat. Jesus, ao ver o bom êxito da missão dos seus discípulos e, consequentemente, a sua alegria, exultou no Espírito Santo e dirigiu-Se a seu Pai em oração. Em ambos os casos, trata-se de uma alegria pela salvação em acto, porque o amor com que o Pai ama o Filho chega até nós e, por obra do Espírito Santo, envolve-nos e faz-nos entrar na vida trinitária. O Pai é a fonte da alegria. O Filho é a sua manifestação, e o Espírito Santo o animador. Imediatamente depois de ter louvado o Pai – como diz o evangelista Mateus – Jesus convida-nos: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11, 28-30). «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 1). De tal encontro com Jesus, a Virgem Maria teve uma experiência totalmente singular e tornou-se «causa nostrae laetitiae». Os discípulos, por sua vez, receberam a chamada para estar com Jesus e ser enviados por Ele a evangelizar (cf. Mc 3, 14), e, feito isso, sentem-se repletos de alegria. Porque não entramos também nós nesta torrente de alegria? 4. «O grande risco do mundo actual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 2). Por isso, a humanidade tem grande necessidade de dessedentar-se na salvação trazida por Cristo. Os discípulos são aqueles que se deixam conquistar mais e mais pelo amor de Jesus e marcar pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus, para serem portadores da alegria do Evangelho. Todos os discípulos do Senhor são chamados a alimentar a alegria da evangelização. Os bispos, como primeiros responsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unidade da Igreja local à volta do compromisso missionário, tendo em conta que a alegria de comunicar Jesus Cristo se exprime tanto na preocupação de O anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias de seu próprio território, onde há mais gente pobre à espera. Em muitas regiões, escasseiam as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Com frequência, isso fica-se a dever à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio. A alegria do Evangelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. Por isso, encorajo as comunidades paroquiais, as associações e os grupos a viverem uma intensa vida fraterna, fundada no amor a Jesus e atenta às necessidades dos mais carecidos. Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão. Na realidade,  aumentou a consciência da identidade e missão dos fiéis leigos na Igreja, bem como a noção de que eles são chamados a assumir um papel cada vez mais relevante na difusão do Evangelho. Por isso, é importante uma adequada formação deles, tendo em vista uma acção apostólica eficaz. 5. «Deus ama quem dá com alegria» (2 Cor 9, 7). O Dia Mundial das Missões é também um momento propício para reavivar o desejo e o dever moral de participar jubilosamente na missão ad gentes. A contribuição monetária pessoal é sinal de uma oblação de si mesmo, primeiramente ao Senhor e depois aos irmãos, para que a própria oferta material se torne instrumento de evangelização de uma humanidade edificada no amor. Queridos irmãos e irmãs, neste Dia Mundial das Missões, dirijo o meu pensamento a todas as Igrejas locais: Não nos deixemos roubar a alegria da evangelização! Convido-vos a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vossa vocação e missão. Exorto-vos a recordar, numa espécie de peregrinação interior, aquele «primeiro amor» com que o Senhor Jesus Cristo incendiou o coração de cada um; recordá-lo, não por um sentimento de nostalgia, mas para perseverar na alegria. O discípulo do Senhor persevera na alegria, quando está com Ele, quando faz a sua vontade, quando partilha a fé, a esperança e a caridade evangélica. A Maria, modelo de uma evangelização humilde e jubilosa, elevemos a nossa oração, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos e possibilite o nascimento de um mundo novo. 

Vaticano, 8 de Junho – Solenidade de Pentecostes – de 2014. FRANCISCO


quarta-feira, 15 de outubro de 2014


Bodas de Ouro a 24 de Agosto

Na minha terra, Valdreu, Vila Verde, a celebração foi a 24 de Agosto, às 17:00 horas.
Tive a surpresa da presença no nosso Bispo, D. António Vitalino.
Tive a ainda a alegria da presença dos amigos Pe. Manuel António, pároco de Grândola e professor no Instituto de Évora e Pe. José Maria, Capelão do hospital de Beja e professor no mesmo instituto, bem como do P.e António, pároco de Valdreu, Pe. Adelino, pároco de Rio Caldo e capelão do santuário de São Bento da Porta Aberta,  P.e Fernando, pároco de Terras de Bouro, P.e Luís Taborda, pároco da Caniçada e director do Jornal de Vieira, e do P.e Albino, pároco de Chorense e  arcipreste de Terras de Bouro.
Presentes ainda o casal Laurinda e Joaquim da Silva Pereira, de Sines, bem como as minhas sobrinhas, maridos e filhos, entre os quais duas casadas com maridos e filhos.










sábado, 16 de agosto de 2014

Festa de Nossa Senhora das Salas e...


A festa deste ano foi muito boa. Tanto a procissão de velas na noite do dia 14, quinta-feira, em que houve uma participação de autêntica multidão ordeira e respeitosa, como a procissão ao mar, no dia 15, foram verdadeiras manifestações de Fé.

Constituiram, assim, motivo de alegria.


Para mim, surgiu inesperadamente, no fim da  procissão e da tarde do dia 15, uma alegre surpresa:
a visita de um grande amigo, o Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, que veio dar-me um abraço pelos 50 anos de sacerdócio.




terça-feira, 22 de julho de 2014

Vídeo realizado pelo Grupo Jovem da Paróquia de Sines



Bodas de Ouro do Pe. José Fernandes Pereira

O Pe. José Fernandes Pereira, pároco de Sines, celebrou no dia 19 de Julho de 2014, as Bodas de Ouro da sua ordenação como presbítero.

Ficam algumas imagens das comemorações dessa data:



segunda-feira, 14 de julho de 2014




 50.º ANIVERSÁRIO DO CURSO DE S. NUNO, EM FÁTIMA
-Curso dos padres saídos do Seminário dos Olivais e ordenados em 1964-
19 de maio de 2014, na Casa de Nossa Senhora das Dores 

Celebrando os 50 anos da nossa ordenação, reunimo-nos em Fátima.
Após os cumprimentos iniciais, celebrámos, na Capelinha das Aparições, a Eucaristia presidida por D. Óscar e com os que são sacerdotes no ativo.
Participaram algumas centenas de leigos que estavam na Capelinha. 
Após um almoço frugal, mas saboroso, cantámos o “Parabéns a Você” em duas novas versões: uma versão em puro Gregoriano entoada pelo Alberto da Silva Cardoso e outra pelo Fernando Belo, inspirada na melodia da “Grândola, Vila Morena”. 
Iniciámos então um tempo de partilha e testemunho, dando notícia das nossas histórias pessoais. 

Recordar 
Eis por onde começámos: O Fialho foi para Coadj. de Almada; o Zé Lopes Henriques para o Lumiar; o Lúcio e o Tó Gil para o Seminário de Beja; o Zé Pereira para Alfundão; o Óscar para Malange; o Zé (Grande) Henriques para Seminário do Calvão; o Quim para prof. no Cacém; o Manel Oliveira para colaborar em Grândola; o Ismael para Coadj. de Belém; o Joaquim Lopes (o Palhinhas) para Couto Esteves, Sever do Vouga; o Cândido para seminário de Santarém; o J. Conceição Duarte para Roma estudar; o Fanhais para o colégio de Torres Novas; o Armando para Avanca; João Núncio, o Zé Cordeiro e o Rogério para o Seminário de Penafirme; o Fernando Belo para coadj. do Sagrado Cor. de Jesus; Joaquim Batalha e Jesuino para coadj de Fátima (Lx); Georgino para Ílhavo e Paulino para Seminário de Aveiro. Entretanto já partiram para a Casa do Pai: Joaquim “Palhinhas”; Paulino; o Vitor Rosa; o Quim; o Duarte Jorge; o Armando; o João Silvério; o Germano… 



sexta-feira, 4 de julho de 2014

De modelo a religiosa
Olalla Oliverosnaturada Galiza, Espa­nha, tem actualmente 3anos e partici­pou em diversas séries televisivas como O realizador (2008), A familia Mata (2008), Irmãos e Detetives (2008) ou Cenas de um Casamento (2007). Interpretar sempre fora a sua paixão e o  que mais desejava para a sua vida, até que um plano B se intrometeu na sua vida.

Olalla rendeu-se completamente à Congregação Ordem e Mandato de São Miguel Arcanjo e ao seu trabalho num centro de idosos em MadridA actriz, com uma carreira promissora no mundo do ci­nema e da moda, com um currículo bas­tante extenso, sentiu o apelo do Senhor, cancelou todos os seus compromissos e decidiu tomar uma vida dedicada aos ou­tros.

Depois de passar três dias em Fátima, onde  ocorreu a aparição da Virgem Maria, e já de regresso a Madrid, Olalla sentiu que algumas perguntas davam voltas na sua cabeça.
«De onde me vem esta força? Porquê esta paz? - perguntava­-me. Deus foi-me dando força, luz... Não conseguia tirar a ima­gem de 'freira' da minha cabeça. Ria-me. Dizia, Oh Senhor, como podes pedir-me isso?! E comecei a rir e a chorar. Assim passei todo o caminho no autocarro, de noite».

Olalla recordou que «fui à Missa, confessei-me e falei com um sacerdote. E quando tentava falar com Jesus não conseguia, porque começava a rir. Era tanta a alegria que a única coisa que eu fazia era rir. Começava a enten­der porque me sentia feliz e que o Senhor me pedia para SiE essa felicidade não a dá um namo­rado, ou um 'que bonita estás', ou um saito alto».

Num vídeo postado no YouTu­be, Olalla admite que nunca so­nhou em ser freira«Eu queria ser actriz e as coisas até me corriam muito bem, mas o Senhor não se engana! Ele proporcionou-me um casting e não pude dizer-Lhe que não», foi desta forma que resu­miu a sua decisão de abandonar a profissão de actriz e modelo para ingressar na referida Congregação, tendo agora o novo nome de Olalla do Sim de Maria.
(Cruzada


quinta-feira, 26 de junho de 2014


CREIO NO AMOR CONTEMPLATIVO DE JESUS


Creio no amor contemplativo de Jesus, que vive em íntima, profunda comunhão com o Pai, que passa noites inteiras em oração e em diálogo com Ele, que O vê e descobre em tudo e em todos.

Creio no amor contemplativo de Jesus, que fica encantado e extasiado com o pôr-do-sol bonito e avermelhado, com os figos maduros, com a lâmpada colocada sobre o alqueire, com o fermento misturado a levedar a massa

Creio no amor contemplativo de Jesus, que se enternece com o  rosto belo das crianças, que sente afeição pelo jovem rico, que admira o  amor do Pai nas Escrituras Santas e nos feitos do Povo no Antigo Testamento. 

Creio no amor contemplativo de Jesus, que encontra o amor do Pai na beleza da água que jorra para a vida eterna, no encanto da videira cheia de cachos de uvas, no vinho novo das bodas de Caná

Creio no amor contemplativo de Jesus, que Se enternece e chora com a morte de Lázaro e as lágrimas de suas irmãs, Marta e Maria, que chora sobre a cidade de Jerusalém profetizando, com paixão e dor, a sua destruição

Creio no amor contemplativo de Jesus, que acolhe a miséria humana, cura doentes, consola tristes, liberta oprimidos, dá vista a cegos, manda em liberdade os cativos do pecado e do maligno. 

Creio no amor contemplativo de Jesus, que O faz ficar compadecido com a viúva de Naim que vai a enterrar o seu filho único, que Se comove ao ver que querem matar à pedrada a mulher apanhada em adultério e Seu Coração age em misericórdia. 

Creio no amor contemplativo de Jesus, que olha com encanto a pobre que vai deitar no tesouro uma migalha mas a elogia porque conhece o seu coração, que sabe a hipocrisia dos túmulos caiados por fora, mas dentro cheios de podridão. 

Creio no amor contemplativo de Jesus, que Se assume como Cordeiro para resgatar o pecado do mundo, que carrega as nossas culpas para nos defender do mal e do maligno, que é todo Ele misericórdia que cura e que salva

Creio no amor contemplativo de Jesus, que vê em Seu próprio Coração um fogo abrasador e deseja que esse fogo incendeie outros corações e seja o fogo do coração do mundo, para queimar impurezas e  suscitar o amor

Creio no amor contemplativo de Jesus e suplico-Lhe que me faça como Ele, ao jeito d'Ele, que seja um homem e um padre de coração e de uma alma boa e contemplativa para O descobrir em todos e O amar sempre e sem medida. 
(Dário Pedroso, s.j.) 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Palestina/Israel: Papa com Shimon Peres e Mahmoud Abbas para oração pela paz (vídeo)

Agência Ecclesia


Cidade do Vaticano, 08 jun 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco recebeu hoje no Vaticano os presidentes de Israel e da Palestina para uma ‘Invocação pela paz’, com momentos de oração de judeus, cristãos e muçulmanos.


Shimon Peres e Mahmoud Abbas chegaram ao Vaticano com um intervalo de cerca de 15 minutos, sendo recebidos pelo Papa à entrada da Casa de Santa Marta, onde reside, pelo custódio franciscano da Terra Santa e outros responsáveis da Santa Sé.
Francisco, os presidentes e o patriarca ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu, seguem depois todos no mesmo automóvel até aos Jardins do Vaticano, onde decorre a celebração.
A invocação começa com uma peça musical e a explicação, em inglês, da forma como a mesma vai decorrer, respeitando a ordem cronológica das três religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
O esquema da celebração, que prevê orações de “agradecimento pela Criação”, “pedido de perdão” e “invocação pela paz”.
No caso da Igreja Católica, vão ser lidos textos de São João Paulo II e a oração de São Francisco de Assis.
O anúncio do encontro, em inglês, sublinha o “desejo de paz para a Terra Santa e para todos os que nela habitam”.
“Vamos pedir o perdão de Deus pelas vezes em que não conseguimos agir como irmãos e irmãs e pelos nossos pecados contra Ele e contra os nossos irmãos e irmãs”, acrescenta o texto da intervenção inaugural.
Após os três momentos de oração, encerrados por uma peça musical, vão intervir o Papa e os presidentes Peres e Abbas, que depois trocam um aperto de mão e plantam simbolicamente uma pequena oliveira “como símbolo duradouro do desejo mútuo de paz entre os povos de Israel e da Palestina”.
Francisco, Shimon Peres, Mahmoud Abbas e Bartolomeu irão retirar-se depois para um encontro privado.
A ‘invocação pela paz’ terá intervenções em hebraico, inglês, italiano e árabe.
O Papa Francisco antecipou este sábado no Twitter o encontro com os presidentes de Israel e da Palestina, usando o marcador (hashtag) ‘#weprayforpeace’ (rezamos pela paz).
“A oração tudo pode. Usemo-la para levar paz ao Médio Oriente e ao mundo inteiro. #weprayforpeace”, refere o texto, publicado em nove línguas, incluindo o português, na conta ‘@pontifex’, para mais de 11 milhões de seguidores.
OC


quinta-feira, 5 de junho de 2014




O que diz a Bíblia sobre a Santíssima Trindade?


A coisa mais difícil a respeito do conceito cristão da Trindade é que não há maneira de explicá-lo adequadamente. 
A Trindade é um conceito impossível de ser totalmente compreendido por qualquer ser humano, quanto mais explicado. Deus é infinitamente maior do que nós, por isso não devemos esperar que sejamos capazes de compreendê-Lo totalmente. A Bíblia ensina que o Pai é Deus, que Jesus é Deus e que o Espírito Santo é Deus. A Bíblia também ensina que há um só Deus. Mesmo podendo compreender alguns fatos sobre a relação das diferentes pessoas da Trindade umas com as outras, no geral, a Trindade é incompreensível à mente humana. Entretanto, não significa que não seja verdade ou fora dos ensinamentos da Bíblia.


Ao estudar este assunto, lembre-se de que a palavra “Trindade” não é usada nas Escrituras. Este é um termo usado numa tentativa de descrever o Deus trino, e o fato de haver 3 pessoas co-existentes e co-eternas perfazendo um só Deus. Compreenda que DE MANEIRA ALGUMA se sugere aqui que haja 3 Deuses. A Trindade é 1 Deus em 3 pessoas. Não há nada errado em usar o termo “Trindade”, mesmo que esta palavra não se encontre na Bíblia. É mais prático dizer a palavra “Trindade” do que dizer “3 pessoas co-existentes e co-eternas perfazendo um só Deus”. Se isto for problema para si, considere isto: a palavra avô também não é usada na Bíblia. Mesmo assim, sabemos que havia avós na Bíblia. Abraão foi avô de Jacó. Então, não fique obcecado com  o termo “Trindade”. O que realmente importa é que o conceito REPRESENTADO pela palavra “Trindade” existe nas Escrituras. Terminada esta introdução, mostraremos versículos bíblicos no estudo sobre a Trindade.

1) Há um só Deus: Deuteronómio 6:4; I Coríntios 8:4; Gálatas 3:20; I Timóteo 2:5.

2) A Trindade consiste de três Pessoas: Génesis 1:1; 1:26; 3:22; 11:7; Isaías 6:8; 48:16; 61:1; Mateus 3:16-17; 28:19; II Coríntios 13:14. Nas passagens do Velho Testamento, algum conhecimento de hebraico é de grande ajuda. Em Génesis 1:1, é usado o substantivo plural “Elohim”. Em Génesis 1:26; 3:22; 11:7 e Isaías 6:8, o pronome plural equivalente a “nós” é usado. “Elohim” e “nós” se referem a mais de duas pessoas, NÃO há dúvidas. Em português, temos apenas duas variações quanto ao número, singular e plural. Em hebraico, temos três formas: singular, dual e plural. Dual é para dois, APENAS. Em hebraico, a forma dual é usada para coisas que vêm em pares, como olhos, orelhas e mãos. A palavra “Elohim” e o pronome “nós” são formas de plural – definitivamente mais de dois, e devem estar se referindo a três ou mais (Pai, Filho, Espírito Santo).

Em Isaías 48:16 e 61:1, o Filho está falando enquanto faz referência ao Pai e ao Espírito Santo. Compare Isaías 61:1 com Lucas 4:14-19 para ver que é o Filho falando. Mateus 3:16-17 descreve o acontecimento do batismo de Jesus. Nele se vê o Deus Espírito Santo descendo sobre o Deus Filho enquanto o Deus Pai proclama Seu prazer no Filho. Mateus 28:19 e II Coríntios 13:14 são exemplos de 3 pessoas distintas na Trindade.

3) Os membros da Trindade são distintos uns dos outros em várias passagens: No Antigo Testamento, “SENHOR” é diferenciado de “Senhor” (Génesis 19:24; Oseias 1:4). O “SENHOR” tem um “Filho” (Salmos 2:7, 12; Provérbios 30:2-4). Espírito é distinto de “SENHOR” (Números 27:18) e de “Deus” (Salmos 51:10-12). Deus o Filho é diferenciado de Deus o Pai (Salmos 45:6-7; Hebreus 1:8-9). No Novo Testamento, João 14:16-17 é onde Jesus fala ao Pai sobre enviar um Consolador, o Espírito Santo.. Considere também todas as outras vezes, nos Evangelhos, onde Jesus fala ao Pai. Ele falava consigo mesmo? Não. Falava com uma outra pessoa na Trindade, o Pai.

4) Cada membro da Trindade é Deus: O Pai é Deus: João 6:27; Romanos 1:7; I Pedro 1:2. O Filho é Deus: João 1:1, 14; Romanos 9:5, Colossenses 2:9; Hebreus 1:8; I João 5:20. O Espírito Santo é Deus: Atos 5:3-4; I Coríntios 3:16 (Aquele que habita é o Espírito Santo: Romanos 8:9; João 14:16-17; Atos 2:1-4).

5) A subordinação dentro da Trindade: As Escrituras mostram que o Espírito Santo é subordinado ao Pai e ao Filho, e o Filho é subordinado ao Pai. Esta é uma relação interna, e não nega a divindade de nenhuma das pessoas da Trindade. Esta é simplesmente uma área que nossas mentes finitas não conseguem compreender, a respeito de Deus infinito. Em relação ao Filho, veja: Lucas 22:42; João 5:36; João 20:21; I João 4:14. Em relação ao Espírito Santo veja: João 14:16; 14:26; 15:26;16:7 e principalmente João 16:13-14.

6) As tarefas dos membros individuais da Trindade: O Pai é a fonte máxima ou causa de: 1) o universo (I Coríntios 8:6; Apocalipse 4:11); 2) revelação divina (Apocalipse 1:1); 3) salvação (João 3:16-17); e 4) as obras humanas de Jesus (João 5:17;14:10). O Pai PRINCIPIA todas estas coisas.

O Filho é o agente através do qual o Pai faz as seguintes obras: 1) A criação e manutenção do universo (I Coríntios 8:6; João 1:3; Colossenses 1:16-17); 2) divina revelação (João 1:1; Mateus 11:27; João 16:12-15; Apocalipse 1:1); e 3) salvação (II Coríntios 5:19; Mateus 1:21; João 4:42). O Pai faz todas estas coisas através do Filho, que funciona como Seu agente.

O Espírito Santo é o meio pelo qual o Pai faz as seguintes obras: 1) criação e manutenção do universo (Gênesis 1:2; Jó 26:13; Salmos 104:30); 2) divina revelação (João 16:12-15; Efésios 3:5; II Pedro 1:21); 3) salvação (João 3:6; Tito 3:5; I Pedro 1:2); e 4) feitos de Jesus (Isaías 61:1; Atos 10:38). Então faz assim o Pai todas estas coisas pelo poder do Espírito Santo.

Nenhuma das ilustrações populares são descrições completamente apuradas da Trindade. O ovo (ou maçã) falha porque a casca, a clara e a gema são partes do ovo, e não são o ovo, cada qual separadamente. 
O Pai, Filho e Espírito Santo não são partes de Deus, cada um d 'Eles é Deus. A ilustração da água é de alguma forma melhor, mas ainda falha em adequadamente descrever a Trindade. Líquido, vapor e gelo são estados da água. O Pai, Filho e Espírito Santo não são formas ou estados de Deus, mas cada qual separadamente é Deus. Por isso, enquanto estas ilustrações podem dar-nos uma ideia da Trindade, ela não se faz totalmente precisa. Um Deus infinito não poderá ser totalmente descrito por uma ilustração finita. Em vez de focalizar na Trindade, tente focalizar na grandeza de Deus e Sua natureza infinitamente maior que a nossa. “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?” (Romanos 11:33-34).