segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Missa de Domingo, 2 de Novembro

Neste Domingo, os cânticos da Missa são:


FIÉIS DEFUNTOS

ENTRADA

Refrão: O Senhor é minha luz e minha Salvação!
 
1 - O Senhor é minha luz e salvação; / a quem hei-de  temer?    
      O Senhor é protector da minha vida; /de quem hei-de ter  medo?
2 - Uma  coisa peço ao Senhor, por ela eu anseio: / habitar na casa  do Senhor todos os dias da minha vida;      
    para gozar da suavidade do Senhor, / e visitar o Seu santuário.
3 - Espero  vir a contemplar a bondade do Senhor / na terra dos vivos.    
     Confia no Senhor, sê forte! / Tem coragem e confia no Senhor.
 SAMO DE MEDITAÇÃO 
Refrão: O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
 
COMUNHÃO
1.  Na Sua dor os homens encontraram       2. Já ninguém viverá sem luz da fé,     
     Uma pura semente de alegria,                Já ninguém morrerá sem esperança;     
    O segredo da vida e da esperança:        O que crê em Jesus venceu a morte:        
         Ressuscitou o Senhor!                  Ressuscitou o Senhor!
Refrão: Ressuscitou, ressuscitou,
    Ressuscitou! Alelúia!  (bis)
3. Os que choravam cessarão o pranto,      4. Os que nos duros campos trabalharam     
   Brilhará novo Sol nos corações,              Voltarão entre vozes  de alegria   
   Pode o homem cantar o seu triunfo:            Erguendo ao alto os frutos da colheita:           
          Ressuscitou o Senhor!                Ressuscitou o Senhor!
5. Louvemos a Deus Pai eternamente / E cantemos a glória de Seu Filho   
   Com o Espírito Santo que nos ama: / Ressuscitou o Senhor!

PÓS- COMUNHÃO

Refrão: Eu sou a ressurreição e a vida.             
           Quem acredita em Mim viverá eternamente.
1. O Senhor é meu pastor: nada me falta. / Leva-me a descansar em verdes prados,    
    conduz-me às águas refrescantes / e reconforta a minha alma.

2 -A bondade e a graça hão-de acompanhar-me / todos os dias da minha vida,     
    e habitarei na casa do Senhor / para todo o sempre.



Nota: Como a Missa em Porto Covo, obriga a ir mais cedo, não poderei ir ao cemitério.









sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Malala e Kailash 


A atribuição do Nobel da Paz à paquistanesa Malala Yousafzai e ao indiano Kailash Satyarthi chama a nossa atenção para a realidade obscena da exploração infantil. 
Ambos, cada um à sua maneira, lutam contra a prepotência dos que se julgam no direito de roubar a oportunidade de viver a seres humanos frágeis e em situação de pobreza extrema. 
Kailash Satyarthi é um herói como já não existem. Trata-se de um homem que até agora resgatou oitenta mil meninos e meninas da escravatura, crianças maltratadas, impedidas de viver por nenhuma razão a não ser a do poder que uns pensam ter sobre outros.
 O Nobel da paz é o reconhecimento merecido par actos de bondade e coragem. 
Malala Yousafzai é a activista mais célebre dos direitos das raparigas à educação. Foi baleada por querer ir à escola e por ter denunciado os talibãs no seu blogue. Malala, aos 17 anos, fala com uma assertividade que me comove
É a manifestação sóbria da coragem. 
O mundo pertence-lhe. (Carla Hilário Quevedo em Sol de 17.10.14)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014


Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões

 Queridos irmãos e irmãs! Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída». O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão. Trata-se de uma ocorrência permeada de graça e alegria: de graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, dá sabedoria e fortaleza a quantos são dóceis à sua acção; de alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado a evangelizar o mundo, sustenta e acompanha a nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, quero propor um ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23). 1. Narra o evangelista que o Senhor enviou, dois a dois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nas cidades e aldeias, que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, os discípulos regressaram cheios de alegria: a alegria é um traço dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária. O Mestre divino disse-lhes: «Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu. Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te, ó Pai (…)”. Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que estais a ver”» (Lc 10, 20-21.23). As cenas apresentadas por Lucas são três: primeiro, Jesus falou aos discípulos, depois dirigiu-Se ao Pai, para voltar de novo a falar com eles. Jesus quer tornar os discípulos participantes da sua alegria, que era diferente e superior àquela que tinham acabado de experimentar. 2. Os discípulos estavam cheios de alegria, entusiasmados com o poder de libertar as pessoas dos demónios. Jesus, porém, recomendou-lhes que não se alegrassem tanto pelo poder recebido, como sobretudo pelo amor alcançado, ou seja, «por estarem os vossos nomes escritos no Céu» (Lc 10, 20). Com efeito, fora-lhes concedida a experiência do amor de Deus e também a possibilidade de o partilhar. E esta experiência dos discípulos é motivo de jubilosa gratidão para o coração de Jesus. Lucas viu este júbilo numa perspectiva de comunhão trinitária: «Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo», dirigindo-Se ao Pai e bendizendo-O. Este momento de íntimo júbilo brota do amor profundo que Jesus sente como Filho por seu Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeu estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelou aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Deus escondeu e revelou, mas, nesta oração de louvor, é sobretudo a revelação que se põe em realce. Que foi que Deus revelou e escondeu? Os mistérios do seu Reino, a consolidação da soberania divina de Jesus e a vitória sobre satanás. Deus escondeu tudo isto àqueles que se sentem demasiado cheios de si e pretendem saber já tudo. De certo modo, estão cegos pela própria presunção e não deixam espaço a Deus. Pode-se facilmente pensar em alguns contemporâneos de Jesus que Ele várias vezes advertiu, mas trata-se de um perigo que perdura sempre e tem a ver connosco também. Ao passo que os «pequeninos» são os humildes, os simples, os pobres, os marginalizados, os que não têm voz, os cansados e oprimidos, que Jesus declarou «felizes». Pode-se facilmente pensar em Maria, em José, nos pescadores da Galileia e nos discípulos chamados ao longo da estrada durante a sua pregação. 3. «Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado» (Lc 10, 21). Esta frase de Jesus deve ser entendida como referida à sua exultação interior, querendo «o teu agrado» significar o plano salvífico e benevolente do Pai para com os homens. No contexto desta bondade divina, Jesus exultou, porque o Pai decidiu amar os homens com o mesmo amor que tem pelo Filho. Além disso, Lucas faz-nos pensar numa exultação idêntica: a de Maria. «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 46-47). Estamos perante a boa Notícia que conduz à salvação. Levando no seu ventre Jesus, o Evangelizador por excelência, Maria encontrou Isabel e exultou de alegria no Espírito Santo, cantando o Magnificat. Jesus, ao ver o bom êxito da missão dos seus discípulos e, consequentemente, a sua alegria, exultou no Espírito Santo e dirigiu-Se a seu Pai em oração. Em ambos os casos, trata-se de uma alegria pela salvação em acto, porque o amor com que o Pai ama o Filho chega até nós e, por obra do Espírito Santo, envolve-nos e faz-nos entrar na vida trinitária. O Pai é a fonte da alegria. O Filho é a sua manifestação, e o Espírito Santo o animador. Imediatamente depois de ter louvado o Pai – como diz o evangelista Mateus – Jesus convida-nos: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11, 28-30). «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 1). De tal encontro com Jesus, a Virgem Maria teve uma experiência totalmente singular e tornou-se «causa nostrae laetitiae». Os discípulos, por sua vez, receberam a chamada para estar com Jesus e ser enviados por Ele a evangelizar (cf. Mc 3, 14), e, feito isso, sentem-se repletos de alegria. Porque não entramos também nós nesta torrente de alegria? 4. «O grande risco do mundo actual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 2). Por isso, a humanidade tem grande necessidade de dessedentar-se na salvação trazida por Cristo. Os discípulos são aqueles que se deixam conquistar mais e mais pelo amor de Jesus e marcar pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus, para serem portadores da alegria do Evangelho. Todos os discípulos do Senhor são chamados a alimentar a alegria da evangelização. Os bispos, como primeiros responsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unidade da Igreja local à volta do compromisso missionário, tendo em conta que a alegria de comunicar Jesus Cristo se exprime tanto na preocupação de O anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias de seu próprio território, onde há mais gente pobre à espera. Em muitas regiões, escasseiam as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Com frequência, isso fica-se a dever à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio. A alegria do Evangelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. Por isso, encorajo as comunidades paroquiais, as associações e os grupos a viverem uma intensa vida fraterna, fundada no amor a Jesus e atenta às necessidades dos mais carecidos. Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão. Na realidade,  aumentou a consciência da identidade e missão dos fiéis leigos na Igreja, bem como a noção de que eles são chamados a assumir um papel cada vez mais relevante na difusão do Evangelho. Por isso, é importante uma adequada formação deles, tendo em vista uma acção apostólica eficaz. 5. «Deus ama quem dá com alegria» (2 Cor 9, 7). O Dia Mundial das Missões é também um momento propício para reavivar o desejo e o dever moral de participar jubilosamente na missão ad gentes. A contribuição monetária pessoal é sinal de uma oblação de si mesmo, primeiramente ao Senhor e depois aos irmãos, para que a própria oferta material se torne instrumento de evangelização de uma humanidade edificada no amor. Queridos irmãos e irmãs, neste Dia Mundial das Missões, dirijo o meu pensamento a todas as Igrejas locais: Não nos deixemos roubar a alegria da evangelização! Convido-vos a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vossa vocação e missão. Exorto-vos a recordar, numa espécie de peregrinação interior, aquele «primeiro amor» com que o Senhor Jesus Cristo incendiou o coração de cada um; recordá-lo, não por um sentimento de nostalgia, mas para perseverar na alegria. O discípulo do Senhor persevera na alegria, quando está com Ele, quando faz a sua vontade, quando partilha a fé, a esperança e a caridade evangélica. A Maria, modelo de uma evangelização humilde e jubilosa, elevemos a nossa oração, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos e possibilite o nascimento de um mundo novo. 

Vaticano, 8 de Junho – Solenidade de Pentecostes – de 2014. FRANCISCO


quarta-feira, 15 de outubro de 2014


Bodas de Ouro a 24 de Agosto

Na minha terra, Valdreu, Vila Verde, a celebração foi a 24 de Agosto, às 17:00 horas.
Tive a surpresa da presença no nosso Bispo, D. António Vitalino.
Tive a ainda a alegria da presença dos amigos Pe. Manuel António, pároco de Grândola e professor no Instituto de Évora e Pe. José Maria, Capelão do hospital de Beja e professor no mesmo instituto, bem como do P.e António, pároco de Valdreu, Pe. Adelino, pároco de Rio Caldo e capelão do santuário de São Bento da Porta Aberta,  P.e Fernando, pároco de Terras de Bouro, P.e Luís Taborda, pároco da Caniçada e director do Jornal de Vieira, e do P.e Albino, pároco de Chorense e  arcipreste de Terras de Bouro.
Presentes ainda o casal Laurinda e Joaquim da Silva Pereira, de Sines, bem como as minhas sobrinhas, maridos e filhos, entre os quais duas casadas com maridos e filhos.