segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Vaticano: Bento XVI defende famílias como «berço natural» das crianças
Papa envia mensagem a milhares de pessoas reunidas em Madrid em manifestação pró-vida.

Cidade do Vaticano, 30 dez 2012 (Ecclesia) – Bento XVI defendeu hoje no Vaticano a importância de preservar as famílias como “berço natural” das crianças, sublinhando o seu significado e a sua “missão insubstituível” para o crescimento pessoal e da sociedade.
“Rezemos para que cada criança seja acolhida como dom de Deus e seja apoiada pelo amor do pai e da mãe”, disse, durante a recitação da oração do Angelus, desde a janela do seu escritório pessoal, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
No dia em que a Igreja Católica assinala a festa litúrgica da Sagrada Família, o Papa enviou uma saudação aos participantes na celebração que decorre em Madrid, também com milhares de pessoas, para evocar este momento.
“Que Jesus, Maria e José sejam exemplo da fé que faz brilhar o amor e fortalece a vida dos lares. Pela sua intercessão, peçamos que a família continue a ser um dom precioso para cada um dos seus membros e uma esperança firme para toda a humanidade”, referiu, em espanhol.
Bento XVI convidou os participantes na iniciativa a fazer do mundo “um verdadeiro lar, um espaço de concórdia, solidariedade e respeito mútuo”, rezando para que as famílias respondam à sua “vocação de ser uma forma de Igreja doméstica e célula originária da sociedade”.
A missa na Plaza de Colón foi presidida pelo arcebispo de Madrid, cardeal Antonio María Rouco Varela, que na sua homilia criticou a legislação sobre o aborto, considerando que a mesma foi “despenalizadora”, numa primeira instância, para passar depois a ser “legitimadora”.
Bento XVI evocou no Vaticano “todas as famílias do mundo”, esperando que se preocupem com a educação dos seus filhos, “para que amadureçam como homens responsáveis e cidadãos honestos”, sem esquecer a dimensão da fé, um “dom precioso”.
“Que a Santa Família vos ajude a superar as dificuldades da vida”, declarou.
OC

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Ano da Fé
Em 7 do corrente, foi inaugurado o Ano da Fé, com o Sínodo dos Bispos.
Na Eucaristia (Missa) da abertura, o Santo Padre Bento XVI pronunciou a homilia que apresentamos.


Veneráveis Irmãos,
Queridos irmãos e irmãs,
Com esta solene concelebração inauguramos a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que tem como tema: A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã. Esta temática responde a uma orientação programática para a vida da Igreja, de todos os seus membros, das famílias, comunidades, e das suas instituições. Tal perspectiva se reforça pela coincidência com o início do Ano da Fé, que terá lugar na próxima quinta-feira, dia 11 de outubro, no 50º aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Dirijo a minha cordial saudação de boas-vindas, cheia de gratidão, a vós que viestes formar parte nesta Assembleia sinodal, em especial, ao Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos e aos seus colaboradores. Estendo a minha saudação aos delegados fraternos de outras Igrejas e Comunidades Eclesiais, e a todos os presentes, convidando-os a acompanhar com a sua oração diária, os trabalhos que realizaremos nas próximas três semanas.
As leituras bíblicas, que compõem a Liturgia da Palavra deste domingo, nos oferecem dois pontos principais de reflexão: o primeiro sobre o matrimônio, que tratarei adiante; e o segundo sobre Jesus Cristo, que abordarei em seguida. Não temos tempo para comentar esta passagem da Carta aos Hebreus, mas devemos, no início desta Assembleia sinodal, aceitar o convite para fixar o olhar no Senhor Jesus, «coroado de glória e honra, por ter sofrido a morte» (Hb 2,9). A Palavra de Deus nos coloca diante do crucificado glorioso, de modo que toda a nossa vida e, em particular, o compromisso desta assembleia sinodal, se desenrole presença d’Ele e à luz do seu mistério. A evangelização, em todo tempo e lugar, teve sempre como ponto central e último Jesus, o Cristo, o Filho de Deus (cf. Mc 1,1); e o Crucificado é por excelência o sinal distintivo de quem anuncia o Evangelho: sinal de amor e de paz, chamada à conversão e à reconciliação. Sejamos nós, Venerados Irmãos, os primeiros a ter o olhar do coração dirigido a Ele, deixando-nos purificar pela sua graça.
Queria agora refletir, brevemente, sobre a «nova evangelização», relacionando-a com a evangelização ordinária e com a missão ad gentes. A Igreja existe para evangelizar. Fiéis ao mandamento do Senhor Jesus Cristo, seus discípulos partiram pelo mundo inteiro para anunciar a Boa Nova, fundando, por toda a parte, comunidades cristãs. Com o passar do tempo, essas comunidades tornaram-se Igrejas bem organizadas, com numerosos fiéis. Em determinados períodos da história, a Divina Providência suscitou um renovado dinamismo na ação evangelizadora na Igreja. Basta pensar na evangelização dos povos anglo-saxões e eslavos, ou na transmissão do Evangelho no continente americano, e, em seguida, nos distintos períodos missionários junto dos povos da África, Ásia e Oceania. Sobre este pano de fundo dinâmico, apraz-me também dirigir o olhar para as duas figuras luminosas que acabo de proclamar Doutores da Igreja: São João de Ávila e Santa Hildegarda de Bingen. Também nos nossos tempos, o Espírito Santo suscitou na Igreja um novo impulso para proclamar a Boa Nova, um dinamismo espiritual e pastoral que encontrou a sua expressão mais universal e o seu impulso mais autorizado no Concílio Ecumênico Vaticano II. Este renovado dinamismo de evangelização produz uma influência benéfica sobre os dois "ramos" concretos que desenvolvem a partir dela, ou seja, por um lado, a missio ad gentes, isto é, a proclamação do Evangelho para aqueles que ainda não conhecem a Jesus Cristo e a Sua mensagem de salvação; e, por outro lado, a nova evangelização, destinada principalmente às pessoas que, embora batizadas, se distanciaram da Igreja e vivem sem levar em conta prática cristã. A Assembleia sinodal que se abre hoje é dedicada a essa nova evangelização, para ajudar essas pessoas a terem um novo encontro com o Senhor, o único que dá sentido profundo e paz para a nossa existência; para favorecer a redescoberta da fé, a fonte de graça que traz alegria e esperança na vida pessoal, familiar e social. Obviamente, esta orientação particular não deve diminuir nem o impulso missionário, em sentido próprio, nem as atividades ordinárias de evangelização nas nossas comunidades cristãs. Na verdade, os três aspectos da única realidade de evangelização e completam e se fecundam mutuamente.
Neste sentido, o tema do matrimônio, que nos ofereceu o Evangelho e a primeira leitura, merece uma atenção especial. A mensagem da Palavra de Deus pode ser resumida na expressão contida no livro do Gênesis e retomada pelo próprio Jesus: «Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne» (Gn 2,24, Mc 10,7-8). O que significa hoje para nós essa palavra? Parece-me que nos convida a nos tornarmos mais conscientes de uma realidade já conhecida, mas talvez não totalmente apreciada, ou seja, que o matrimônio se constitui, em si mesmo, um Evangelho, uma Boa Nova para o mundo de hoje, em particular para o mundo descristianizado. A união do homem e da mulher, o ser «uma só carne» na caridade, no amor fecundo e indissolúvel, é um sinal que fala de Deus com força, com uma eloquência que hoje se torna ainda maior porque, infelizmente, por diversas razões, o matrimônio, justamente nas regiões de antiga tradição cristã, está passando por uma profunda crise. Não é uma coincidência. O matrimônio está ligado à fé, não num sentido genérico. O matrimônio se fundamenta, enquanto união do amor fiel e indissolúvel, na graça que vem do Deus Uno e Trino, que em Cristo nos amou com um amor fiel até a Cruz. Hoje, somos capazes de compreender toda a verdade desta afirmação, em contraste com a dolorosa realidade de muitos matrimônios que, infelizmente, acabam mal. Há uma clara correspondência entre a crise da fé e a crise do matrimônio. E, como a Igreja afirma e testemunha há muito tempo, o matrimônio é chamado a ser não apenas objeto, mas o sujeito da nova evangelização. Isso já se vê em muitas experiências ligadas a comunidades e movimentos, mas também se observa, cada vez mais, no tecido das dioceses e paróquias, como demonstrou o recente Encontro Mundial das Famílias.
A chamada universal à santidade é uma das ideias chave do renovado impulso que o Concílio Vaticano II deu à evangelização que, como tal, aplica-se a todos os cristãos (cf. Lumen gentium, 39-42). Os santos são os verdadeiros protagonistas da evangelização em todas as suas expressões. Eles são, em particular, também os pioneiros e os impulsionadores da nova evangelização: pela sua intercessão e exemplo de vida, atentos à criatividade que vem do Espírito Santo, eles mostram às pessoas, indiferentes ou mesmo hostis, a beleza do Evangelho e da comunhão em Cristo; e convidam os fiéis, por assim dizer, tíbios, a viverem a alegria da fé, da esperança e da caridade; a redescobrirem o «gosto» da Palavra de Deus e dos Sacramentos, especialmente do Pão da Vida, a Eucaristia. Santos e santas florescem entre os missionários generosos que anunciam a Boa Nova aos não-cristãos, tradicionalmente nos países de missão e atualmente em todos os lugares onde vivem pessoas não cristãs. A santidade não conhece barreiras culturais, sociais, políticas ou religiosas. Sua linguagem - a do amor e da verdade - é entendida por todos os homens de boa vontade e lhes aproxima de Jesus Cristo, fonte inesgotável de vida nova.
Neste ponto, detenhamo-nos por um momento para admirar os dois santos que hoje foram agregados ao grupo seleto dos Doutores da Igreja. São João de Ávila viveu no século XVI. Profundo conhecedor das Sagradas Escrituras, era dotado de um ardente espírito missionário. Soube adentrar, com uma profundidade particular, nos mistérios da Redenção operada por Cristo para a humanidade. Homem de Deus, unia a oração constante à atividade apostólica. Dedicou-se à pregação e ao aumento da prática dos sacramentos, concentrando seus esforços para melhorar a formação dos futuros candidatos ao sacerdócio, dos religiosos, religiosas e dos leigos, em vista de uma fecunda reforma da Igreja.
Santa Hildegarda de Bingen, importante figura feminina do século XII, ofereceu a sua valiosa contribuição para o crescimento da Igreja do seu tempo, valorizando os dons recebidos de Deus e mostrando-se uma mulher de grande inteligência, sensibilidade profunda e de reconhecida autoridade espiritual. O Senhor dotou-a com um espírito profético e de fervorosa capacidade de discernir os sinais dos tempos. Hildegarda nutria um grande amor pela a criação, cultivou a medicina, a poesia e a música. Acima de tudo, sempre manteve um amor grande e fiel a Cristo e à sua Igreja.
O olhar sobre o ideal da vida cristã, expressado na chamada à santidade, nos encoraja a ver com humildade a fragilidade de muitos cristãos, antes, o seu pecado, pessoal e comunitário, que se apresenta como um grande obstáculo para a evangelização; e nos encoraja a reconhecer a força de Deus que, na fé, vem ao encontro da fraqueza humana. Portanto, não se pode falar da nova evangelização sem uma disposição sincera de conversão. Deixar-se reconciliar com Deus e com o próximo (cf. 2 Cor 5,20) é a via mestra da nova evangelização. Só purificados, os cristãos podem encontrar o legítimo orgulho da sua dignidade de filhos de Deus, criados à Sua imagem e redimidos pelo sangue precioso de Jesus Cristo, e podem experimentar a sua alegria, para compartilhá-la com todos, com os de perto e os de longe.
Queridos irmãos e irmãs, confiamos a Deus o trabalho da Assembleia sinodal com o sentimento vivo da comunhão dos santos invocando, em particular, a intercessão dos grandes evangelizadores, dentre os quais queremos incluir com grande afeto, o Beato Papa João Paulo II, cujo longo pontificado foi também um exemplo da nova evangelização. Colocamo-nos sob a proteção da Virgem Maria, Estrela da nova evangelização. Com ela, invocamos uma especial efusão do Espírito Santo, que ilumine do alto a Assembleia sinodal e torne-a fecunda para o caminho da Igreja, hoje no nosso tempo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Catequese de adultos

Iniciámos, neste Outubro, as catequeses da paróquia, incluindo a de adultos, que funciona, com 40 participantes, no Centro Paroquial.

1º ano:
            4ª feira, às 16:00 horas;
            5ª feira, às 21:00 horas:
2º ano:
            6ª feira, às 21:00 horas.






1. O que é o Ano da Fé?
O Ano da Fé "é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Porta Fidei, 6).

2. Quando se inicia e quando termina?
Inicia-se a 11 de Outubro de 2012 e terminará a 24 de Novembro de 2013.

3. Porquê nessas datas?
Em 11 de Outubro coincidem dois aniversários: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica. O encerramento, em 24 de Novembro, será a solenidade de Cristo Rei.

4. Porque é que o Papa convocou este ano?"
Enquanto que no passado era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas". Por isso, o Papa convida para uma "autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo". O objetivo principal deste ano é que cada cristão "possa redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo".

5. Que meios assinalou o Santo Padre?
Como expos no Motu Proprio "Porta Fidei": Intensificar a celebração da fé na liturgia, especialmente na Eucaristia; dar testemunho da própria fé; e redescobrir os conteúdos da própria fé, expostos principalmente no Catecismo.

6. Onde terá lugar?
Como disse Bento XVI, o alcance será universal. "Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo"


7. Onde encontrar indicações mais precisas?
Numa nota publicada pela Congregação para a doutrina da fé.

Aí se propõe, por exemplo:

- Encorajar as peregrinações dos fiéis à Sede de Pedro;
- Organizar peregrinações, celebrações e reuniões nos principais Santuários.
- Realizar simpósios, congressos e reuniões que favoreçam o conhecimento dos conteúdos da doutrina da Igreja Católica e mantenham aberto o diálogo entre fé e razão.
 - Ler o reler os principais documentos do Concílio Vaticano II.
- Acolher com maior atenção as homilias, catequeses, discursos e outras intervenções do Santo Padre.
- Promover transmissões televisivas ou radiofónicas, filmes e publicações, inclusive a nível popular, acessíveis a um público amplo, sobre o tema da fé.
- Dar a conhecer os santos de cada território, autênticos testemunhos de fé.
- Fomentar o apreço pelo património artístico religioso.
- Preparar e divulgar material de caráter apologético para ajudar os fiéis a resolver as suas dúvidas.
- Eventos catequéticos para jovens que transmitam a beleza da fé.
- Aproximar-se com maior fé e frequência do sacramento da Penitência.
- Usar nas escolas ou colégios o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica.
- Organizar grupos de leitura do Catecismo e promover a sua difusão e venda.

8. Que documentos posso ler por agora?
- O motu proprio de Bento XVI "Porta Fidei"
- A nota com indicações pastorais para o Ano da Fé
- O Catecismo da Igreja Católica
- 40 resumos sobre a fé cristã

9. Onde posso obter mais informação?
Visite o site www.annusfidei.va

Significado do Logotipo do Ano da Fé


Sobre um campo quadrado, é simbolicamente representada uma barca, imagem da Igreja, em navegação sobre ondas graficamente acenadas. O seu mastro é uma cruz que iça as velas, cujos sinais dinâmicos formam o trigrama cristológico IHS (do grego IHSUS). Ao fundo, o sol associado ao trigrama remete para a Eucaristia.



sábado, 15 de setembro de 2012

A 15 de Setembro desde ano de 2012, a Comunidade Cristã de Sines cresceu com um novo filho de Deus, pelo Baptismo.

É Cristian João Urda Pereira, nascido a 27 de Maio deste ano, filho de João Vidal Urda Pereira e de Ancuta Urda Pereira.
Que amor educativo de pais e familiares o ajudem a descobrir o amor de Deus!

Contrairam matrimónio os seguintes casais:


1 de Setembro de 2012
Pedro Miguel Pereira Calado
Ana Sofia Martins Guedes

8 de Setembro 
Pedro Miguel da Conceição José
Cláudia Sofia Parreira da Silva

15 de Setembro
João Vidal Urda Pereira
Ancuta Urda Pereira

A todos, muitos PARABÉNS!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

SIMPÓSIO DO CLERO OLHA PARA “O PADRE, HOMEM DE FÉ”
De 4 a 7 de Setembro, em Fátima
Simpósio do Clero olha para “o Padre, homem de fé”



“O padre, homem de fé – do mistério ao ministério” é o tema do VII Simpósio do Clero que decorreu em Fátima, de 4 a 7 de Setembro.
Os interessados em participar devem fazer a inscrição junto do delegado diocesano, padre Joaquim Pinheiro. O preço de cada inscrição é de 50 euros e, para quem o desejar, o delegado diocesano poderá marcar alojamento no Seminário Monfortino, até ao dia 15 de Julho, sendo o preço de diária de 40 euros.
O programa do VII Simpósio do Clero começa a 4 de Setembro e debruça-se sobre o assunto “Nas fontes da fé”, com a seguinte ordem de trabalho: 9.30 horas – Acolhimento; 10.30 horas - Sessão de abertura; 11.00 horas – Conferência 1: O Mistério da fé: Pierangelo Sequeri; 13.00 horas – Almoço; 15.00 horas – Painel:Experiências de fé: Moderador: Imelda Marcos, Participantes: Paulo Pereira da Silva, Zita Seabra, Nuno Rosário Fernandes; 16.30 horas – Intervalo; 17.00 horas – Conferência 2: Sinais da Fé: Pierangelo Sequeri; 18.30 horas – Eucaristia / Vésperas; 20.00 horas – Jantar; 21.30 horas – Noite cultural: Teresa Salgueiro em “Mistério”.
No dia 5 de Setembro, a temática aborda “O ministério do Padre – do mistério ao ministério da fé”. Programa do dia: 9.00 horas – Laudes; Conferência 1: O Mistério do ministério: D. José Cordeiro; 10.45 horas – Intervalo; 11.15 horas – Conferência 2: O ministério do Mistério: D. José Cordeiro; 13.00 horas – Almoço; 15.00 horas – Painel: Olhares sobre o Padre no cinema: Margarida Avilez; 16.30 horas – Intervalo; 17.00 horas – Conferência 3: Os Padres que somos: o assombro de uma vocação: Eloy Bueno; 18.30 horas – Eucaristia / Vésperas; 20.00 horas – Jantar; 21.30 horas – Celebração penitencial / Adoração eucarística.
No dia 6 de Setembro, os trabalhos continuam com “Os desafios da fé”. O programa contempla as seguintes actividades: 9.00 horas – Laudes, Conferência 1: O mundo em que somos Padres: Helena Matos; 10.45 – Intervalo; 11.15 horas – Conferência 2: A fidelidade, amor que vence o tempo: Emanuel Matos Silva; 13.00 horas – Almoço; 15.00 horas – Painel: A mesma fé, lugares diferentes, Moderador: Graça Franco - Participantes: Hospital: P. Jorge Vilaça, Comunicação: P. João Aguiar; Paróquia: P. Helder; 16.30 horas – Intervalo; 17.00 horas – Conferência 3: A Caridade Pastoral: sermos livres para o ministério: Eloy Bueno; 18.30 horas – Eucaristia / Vésperas; 20.00 horas – Jantar; 21.30 horas – Encontro por Dioceses.
Dia 7 de Setembro, o assunto em análise será “O Padre, peregrino da fé”. Os trabalhos começam às 9.00 horas – Laudes; e prosseguem com a Conferência: O Padre, peregrino da fé: D. José Policarpo, Card. Patriarca Lisboa; e às 11.00 horas – Eucaristia.








Eu, pároco de Sines, dou imensas graças a Deus, porque participei neste extraordinário simpósio do Clero de Portugal, em que pela oração e pela reflexão de exraorinários peritos do Amor de Deus nos ajudaram a ser mais capazes de ser servidores o Povo de Deus, na paróquia em que nos encontramos.




quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Festa de Nossa Senhora das Salas
Respeitando a tradição de Sines, celebrámos, mais uma vez, a festa de Nossa Senhora das Salas, no dia em que toda a Igreja celebra a Assunção da Mãe de Deus.
De salientar, neste ano, o facto de, na processão de velas, na noite do dia 14, entre as 21:30 e as 23:40 horas, o andor ter sido transportado por pescadores.
O 'Estrela do Mar' foi extraordinário no arranjo das intalações para receber o andor de Nossa Senhora, para a parte da procissão no mar. Parabéns ao José Faria e esposa e aos membros da tripulação, com destaque para o Emanuel.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A 4 de Agosto, tornou-se filha de Deus, pelo sacramento do Baptismo,
Alícia dos Anjos Ramos, nascida a a 4 de Novembro de 2009, em Roterdão, onde moram os pais, Vanderlinde Fernando Conceição Ramos e Dircilena Rosa da Cruz dos Anjos.
Muitos parabéns!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Matrimónio e Baptismo


A 28 de Julho, contrairam matrimónio Tiago Alexandre Costa da Silva e Cátia Sofia da Silva Violinha, filhos de Luís Manuel da Silva e de Isabel Maria Leitão Costa da Silva e de Helder da Conceição Protásio Violinha e de Soledade Maria Silva, respectivamente.

Foi também tornada filha de Deus, pelo Baptismo, a sua filha Rita Sofia Costa da Silva.
Muitos Parabéns!

sábado, 21 de julho de 2012


FOLHETO DE DOMINGO

Todos os domingos, depois da Missa, o velho padre e o seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos religiosos
Numa tarde de domingo, quando chegou a hora de o padre e o seu sobrinho saírem pelas ruas com os folhetos, estava muito frio e chovia tempestivamente. 
O menino agasalhou-se e disse: - Ok, tio, estou pronto
Logo o padre perguntou: 
- Pronto para quê? 
- Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. o padre respondeu: 
- Filho, está muito frio lá fora e também chove imenso... 
O menino olhou surpreso e perguntou: 
- Mas tio, as pessoas também não vão para o inferno mesmo nos dias de chuva? ... 
O padre replicou
- Filho, eu não vou sair com este frio! 
Triste, o menino retorquiu: 
- Tio, posso ir eu? ... Por favor ... 
O padre hesitou por um instante e depois disse
- Filho, tu podes ir. Aqui estão os folhetos. Toma cuidado
- Obrigado, tio
Então o rapaz lá saiu no meio ruas da cidade, de porta em porta, entregando folhetos religiosos a todos os que via
Depois de caminhar por duas horas à chuva, estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Parou numa esquina e procurou alguém para entregar o folheto. Mas as ruas estavam totalmente desertas. Então virou-se na direção da primeira casa que viu. Caminhou pela calcada até à porta e tocou a campainha. Mas ninguém respondeu. Tocou de novo e, mais uma vez, ninguém lhe abriu a porta. Esperou ... mas não obteve resposta. 
Finalmente, este «soldadinho» de 11 anos decide ir-se embora. Mas algo o deteve. Por mais uma vez, tocou à campainha e bateu à  porta com força. Esperou. Alguma coisa o fazia ficar ali. Tocou de novo e desta vez a porta abriu-se bem devagar. Logo lhe aparece uma senhora idosa, com um olhar muito triste, que perguntou gentilmente
- O que eu posso fazer por ti, meu filho? 
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, o pequeno disse
- Minha senhora, perdoe-me se a perturbo, mas eu só gostaria de dizer que Jesus a ama muito e vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre Jesus e  o seu grande amor
Entregou  o seu ultimo folheto e virou-se para se ir embora. 
A senhora chamou-o e disse: - Obrigada, meu filho! E que Deus te abençoe! 
Na manha do domingo seguinte, na igreja,  o Padre estava no altar. Quando a Missa começou, perguntou: 
- Alguém tem um testemunho ou algo a dizer? 
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa pôs-se de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia do seu rosto. 
- Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui, nem nunca fui crista. O meu marido faleceu há algum tempo, deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, tinha decidido no meu coração que chegaria ao fim da linha, pois não tinha mais esperança ou vontade de viver. Peguei numa corda e numa cadeira e subi as escadas até ao sótão da minha casa. Amarrei a corda numa trave do telhado, subi à cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. 
De pé, naquela cadeira, tão só e de coração partido, estava 
pronta a saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei
- Vou esperar um minuto e quem quer que seja ira embora
Esperei... Esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que tocava à campainha tamm começou a bater bem forte. E pensei
- Quem neste mundo pode ser? Ninguém costuma tocar à campainha da minha casa ou me vem visitar .
Desapertei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alto. 
Quando abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois à minha frente estava o menino mais radiante e angelical que já vi em toda a minha vida. O seu sorriso, ah, eu jamais  o poderia descrever. As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração, que estava morto há muito tempo, saltasse para a vida, quando ele exclamou com voz carinhosa: 
- Minha senhora, eu só vim aqui para dizer que Jesus a ama muito! 
Então ele entregou-me este folheto que agora tenho nas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto. 
Então ... subi para o sótão para pegar na corda e na cadeira. Eu não iria precisar mais daqueles objetos. E vejam, agora sou uma filha feliz de Deus. 
Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, vim aqui pessoalmente para dizer obrigado ao anjinho de Deus que, no momento certo, livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. 
Não havia quem não tivesse os olhos marejados de lágrimas naquela igreja
O velho padre desceu do altar e foi em direção à primeira fila, onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e chorou copiosamente. 
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.

(Da revista CRUZADA)