domingo, 17 de maio de 2015

MENSAGEM 
“DEVÍAMOS SENTIR ORGULHO EM DIZER ESTE É UM PAÍS CRISTÃO

Texto: David Cameron 
Foto: EPA/Lusa

A mensagem de Páscoa do Primeiro-ministro britânico, David Cameron, é corajosa e frontal. Poucos governantes, dos países ditos cristãos, sobretudo desta Europa ocidental, teriam a coragem de fazer uma mensagem destas. Merece aplauso e divulga-se.

MENSAGEM DE PÁSCOA


A Páscoa é tempo de os cristãos celebrarem o derradeiro triunfo da vida sobre A morte na ressurreição de Jesus. É para todos nós tempo de refletir sobre as Funções que o cristianismo tem na nossa vida nacional. A Igreja não é somente um conjunto de belos edifícios antigos; é uma força viva e ativa, fazendo ótimos trabalhos por todo o Pais. Quando as pessoas estão sem abrigo, a Igreja esta lá com comida quente e um abrigo; quando as pessoas estão dependentes do vício ou morrendo; quando sofrem ou estão em luto, a Igreja está lá. Eu sei que nos períodos mais difíceis da minha vida, a benevolência da Igreja pode ser um grande conforto. Por toda a Grã-Bretanha os cristãos não somente falam em amar o próximo; eles vivem isso, em escolas cristãs, nas prisões e nos grupos comunitários. E é por estas razões que devíamos sentir orgulho em dizer: "Este e um Pais cristão". Sim, somos uma nação que acolhe e abraça toda e qualquer fé, mas ainda somos um pais cristão. É por isso que o Governo a que presido tem feito coisas importantes, desde investir dezenas de milhões de libras em restaurar Igrejas e catedrais, a fazer passar uma lei que reafirma o direito de os munícipes rezarem na sua Câmara Municipal. E como Pais cristão, as nossas responsabilidades não terminam aí. Temos o dever de falar claramente sobre a perseguição aos cristãos, no mundo inteiro. É realmente chocante que, em 2015, ainda existam cristãos que são ameaçados, torturados e mortos por causa da sua fé. Do Egito à Nigéria, da Líbia à Coreia do Norte. Por todo o Médio Oriente, os cristãos têm sido expulsos das suas casas, forçados a fugir de aldeia em aldeia, muitos deles forçados a renunciar à sua fé ou brutalmente assassinados. A todos esses fantásticos cristãos, no Iraque e na Síria, que praticam a sua fé ou a compartilham com os outros, devemos dizer: “Estamos convosco. Estamos do vosso lado". Este Governo pôs estas palavras em acção, quer recolhendo ajuda humanitária, quer fundando organizações de reconciliação no Iraque. E nos próximos meses temos de continuar a falar a uma só voz em favor da liberdade religiosa. Então, nesta Páscoa, devemos recordar todos esses cristãos que sofrem a perseguição lá fora e agradecer por todos aqueles que, neste Pais, marcam a diferença fazendo o bem. Pessoalmente quero desejar-lhe a si e à sua família uma Páscoa muito feliz.
(BOA NOVA)

terça-feira, 12 de maio de 2015


VISITA DA IMAGEM PEREGRINA ÀS DIOCESES DE PORTUGAL



De maio de 2015 a maio de 2016, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora passará por todas as dioceses de Portugal, numa grande peregrinação festiva, que pretende assinalar o Centenário das Aparições.
Entendemos que esta celebração do Centenário é um “tempo favorável”, que o Senhor nos concede viver, para revitalizar a nossa vivência de fé, uma vez que não pretende assinalar simplesmente uma efeméride histórica, mas tornar-se veículo de evangelização e caminho para a conversão e para o encontro com Cristo, por meio de Maria. É neste contexto que surge esta iniciativa da peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Fátima pelas dioceses portuguesas. A proposta foi apresentada genericamente ao Plenário da Conferência Episcopal Portuguesa e acolhida com entusiasmo pelos Bispos portugueses, que viram nela uma oportunidade para divulgar e re-avivar a consciência da riqueza e atualidade da mensagem de Fátima e para sensibilizar as comunidades para a importante celebração do Centenário das Aparições.
Com esta iniciativa, pretendemos envolver todas as dioceses portuguesas na celebração do Centenário das Aparições, mas também ajudar as comunidades eclesiais a viver a mensagem e a espiritualidade de Fátima. Temos consciência do grande impacto que uma iniciativa deste género poderá ter, quer pelo número de fiéis que pode congregar, quer pela oportunidade que oferece de anunciar Jesus Cristo, a quem a Virgem Maria sempre nos conduz.  Para atingir os objectivos pretendidos e para que tenha um impacto significativo, propomos a cada diocese momentos de oração e celebração, bem como encontros de catequese e formação que permitam desenvolver os gérmens da Palavra de Deus lançados aos corações.
Desejaríamos que esta grande peregrinação da imagem de Nossa Senhora fosse uma forte experiência de fé, através das celebrações, momentos de oração e expressões de piedade popular; desejaríamos que fossem atingidas todas as faixas etárias e que todos tivessem oportunidade de aprofundar o conhecimento e vivência da mensagem de Fátima. 
P. Carlos Cabecinhas

segunda-feira, 11 de maio de 2015


PRIMEIRA COMUNHÃO NA PARÓQUIA DE SINES
MISSA, MISSÃO, MARIA

Encontramo-nos em Maio, mês de Maria, e neste Domingo, dia 10, na Missa das 11h00, vinte e duas crianças da nossa Catequese, incluindo uma senhora já adulta, a Mariana Frade, fizeram a sua Primeira Comunhão. Ao reflectir sobre tão significativo acontecimento, comungar o Corpo do Senhor Jesus pela primeira vez, lembrei-me que a relação entre Missa, Missão e Maria é muito mais profunda e vai para além do simples facto de todas estas palavras terem a mesma inicial.
A Missa é o centro da vida do cristão e todos os demais sacramentos para ela se orientam e dela partem. A Missa é Jesus Cristo que se oferece, no seu Corpo e Sangue, como alimento, como vida. Por isso, é na Missa, enquanto celebração da Páscoa de Jesus, que ganha mais força a palavra que o Senhor nos dirigiu neste VI Domingo do Tempo Pascal: «Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos amigos».


Cada discípulo do Senhor Jesus, aquele de que d’Ele se alimenta, é chamado a seguir o Mestre: a dar a vida, a entregar a vida. Maria, mãe e modelo de todo o discípulo, também deu toda a sua vida ao Senhor. E começou logo quando acolheu Jesus no seu seio e depois o deu à luz. Comungar o Senhor Jesus, acolher o Senhor Jesus no coração, como Maria, significa, como ela, dizer ‘sim’, acolhê-l’O, gerá-l’O, anunciá-l’O e entregá-l’O aos outros que não O conhecem ou que até O conhecem, mas que por alguma razão se afastaram d’Ele. Ora, a Missa conduz-nos à Missão, a anunciar Jesus Cristo, a dar Jesus Cristo, como o fez e continua a fazer Maria. Comungamos o Senhor para que Ele viva e se torne presente nossa vida, para que deste modo sejamos, como Maria, discípulos-missionários.
O nosso Pároco, padre Pereira, na sua homilia disse a todos os que estavam presentes, de modo particular aos que iam comungar pela primeira vez, que tal como esta, que as próximas comunhões nunca sejam com o coração sujo, mas limpo. Dirigiu também uma merecida palavra aos Catequistas da Paróquia que, como Maria, ajudaram estas crianças a conhecer Jesus, as preparam para O receber pela primeira vez e que com o seu trabalho, o seu esforço e dedicação colaboram na única missão da Igreja de anunciar Jesus às crianças da nossa cidade e também aos seus pais, contando com a colaboração destes pequenos missionários que em casa não deixam de falar de Jesus.
A igreja estava cheia, as crianças felizes, os pais comovidos e “orgulhosos” dos seus meninos e meninas que ainda se consagraram a Nossa Senhora e depositaram aos pés da sua imagem uma rosa por cada um, o que traz à lembrança o Rosário que ainda algumas famílias rezam em comum. De coração cheio, todos, uma voz, cantámos: «Quero ser como tu, como tu, Maria, como tu, um dia… quero dizer meu ‘sim’». Com todos estes gestos fica ainda mais clara esta relação entre a Missa, a Missão e Maria. Não é por acaso que há alguns anos atrás, como me confidenciou há alguns dias uma senhora em Porto Covo, a lembrança que as crianças recebiam no dia da sua Primeira Comunhão, tal como ela recebeu e pelo qual ainda reza, era um pequeno terço de cor branca. Como seria bom recuperarmos esta tradição tão cristã, pois ela espelha bem a relação entre Missa, Missão e Maria.

Depois da bênção final foi ainda entregue uma bonita lembrança da primeira comunhão aos pequeninos e tirada uma fotografia para relembrar tão bela celebração.
Pedimos ao Senhor Jesus, por intercessão Nossa Senhora de Fátima e dos beatos Francisco e Jacinta, por todos aqueles que neste mês de Maria fizeram a sua Primeira Comunhão, pelos seus pais e pelos seus catequistas.
A ecoar fica aquela palavra do Senhor Jesus: «Não fostes vós que Me escolhestes, fui Eu que vos escolhi e vos destinei para vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça».

Luís Marques

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Jubileu da Misericórdia

logotipo e o lema colocados juntos oferecem uma feliz síntese do Ano jubilar. O lema Misericordiosos como o Pai (retirado do Evangelho de Lucas, 6,36) propõe viver a misericórdia no exemplo do Pai que pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor e perdão sem medida (cfr. Lc 6,37-38). O logotipo – obra do Padre jesuíta Marko I. Rupnik – apresenta-se como uma pequena suma teológica do tema da misericórdia. Mostra, na verdade, o Filho que carrega aos seus ombros o homem perdido, recuperando uma imagem muito querida da Igreja primitiva, porque indica o amor de Cristo que realiza o mistério da sua encarnação com a redenção. O desenho é feito de tal forma que realça o Bom Pastor que toca profundamente a carne do homem, e o faz com tal amor capaz de lhe mudar a vida. Além disso, um detalhe não é esquecido: o Bom Pastor com extrema misericórdia carrega sobre si a humanidade, mas os seus olhos confundem-se com os do homem. Cristo vê com os olhos de Adão e este com os olhos de Cristo. Cada homem descobre assim em Cristo, novo Adão, a própria humanidade e o futuro que o espera, contemplando no Seu olhar o amor do Pai.
A cena é colocada dentro da amêndoa, também esta figura cara da iconografia antiga e medieval que recorda a presença das duas naturezas, divina e humana, em Cristo. As três ovais concêntricas, de cor progressivamente mais clara para o exterior, sugerem o movimento de Cristo que conduz o homem para fora da noite do pecado e da morte. Por outro lado, a profundidade da cor mais escura também sugere o mistério do amor do Pai que tudo perdoa.