sábado, 31 de maio de 2014



Vede a ousadia, a coragem, deste franciscano pela PAZ” que é Papa Francisco.

Vede aqui a mão de Deus que dá a vida para salvar o homem.


Subject: Papa Francisco surpreende todos na Terra santa....como se esperava - YouTube
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quinta-feira, 29 de maio de 2014


Terra Santa: Papa apela à unidade dos cristãos em dia histórico para o ecumenismo

Francisco e patriarca ortodoxo Bartolomeu, de Constantinopla, rezaram juntos na Basílica do Santo Sepulcro
Jerusalém, 25 mai 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco e o patriarca ortodoxo de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu, reuniram-se hoje para uma inédita celebração ecuménica na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
“Quero renovar o desejo, já expresso pelos meus antecessores, de manter um diálogo com todos os irmãos em Cristo para se encontrar uma forma de exercício do ministério próprio do bispo de Roma, que, em conformidade com a sua missão, se abra a uma nova situação e possa ser, no contexto atual, um serviço de amor e de comunhão reconhecido por todos”, declarou o Papa, que na Igreja Católica tem uma jurisdição universal.
Os ortodoxos reconhecem no sucessor de Pedro um primado de honra e de caridade, mas não de jurisdição.
Os dois líderes cristãos chegaram à basílica por caminhos diferentes e encontraram-se no centro da praça, num abraço ao som dos sinos, entrando juntos na basílica.
Além do Papa e do patriarca ortodoxo, a celebração contou com os vários bispos católicos da Terra Santa, os arcebispos das Igrejas copta, síria e etíope, para além dos bispos das Igrejas luterana e anglicana e outros responsáveis cristãos.
Francisco disse que este era o momento culminante da sua primeira viagem à Terra Santa, iniciada no sábado, para assinalar o 50.º aniversário do “histórico encontro entre o Bispo de Roma e o Patriarca de Constantinopla”, Paulo VI e Atenágoras.
Diante do Santo Sepulcro, o Papa convidou os cristãos a um “feliz anúncio da Ressurreição” ao mundo e a superar as “divisões que ainda existem” entre as Igrejas.
“No entanto, à distância de cinquenta anos do abraço daqueles dois veneráveis Padres, reconhecemos com gratidão e renovada admiração como foi possível, por impulso do Espírito Santo, realizar passos verdadeiramente importantes rumo à unidade”, prosseguiu.
Francisco recordou os conflitos no Médio Oriente, as vítimas da guerra, da pobreza e da fome, “bem como os inúmeros cristãos perseguidos” pela sua fé, falando num “ecumenismo do sofrimento, realiza-se o ecumenismo do sangue, que possui uma eficácia particular”.
“Ponhamos de parte as hesitações que herdámos do passado e abramos o nosso coração à ação do Espírito Santo, o Espírito do Amor e da Verdade, para caminharmos, juntos e ágeis, rumo ao dia abençoado da nossa reencontrada plena comunhão”, concluiu.
Já o patriarca de Constantinopla afirmou que o caminho ecuménico “pode ser longo e árduo” e “para alguns, pode às vezes parecer uma estrada sem saída”, mas “é o único caminho que leva ao cumprimento da vontade do Senhor: «que todos [os seus discípulos] sejam um só»”.
Após a celebração, Francisco e Bartolomeu trocaram um abraço de paz e rezaram o pai-nosso, entrando no Sepulcro para venerar o túmulo vazio, e abençoando os presentes, à saída.
OC




sexta-feira, 16 de maio de 2014


Confirmação: facultativa e dispensável?


Se há Sacramento maltratado pela prática pastoral corrente da Igreja Católica em Portugal esse é, certamente, o da Confirmação ou Crisma. Uma visão pelagiana que, em vez de confiar e invocar a graça divina, afirma ou pressupõe a autosuficiência humana para o agir sobrena-tural tornou dispen-sável ou facultativo o Sacramento do Dom por antonomásia que é o próprio Espírito Santo em Pessoa. E chegou-se à situação atual em que a imensa maioria dos batizados nem sequer chega a completar a Iniciação Cristã. 

Isto apesar da afirmação clara do Catecismo da Igreja Católica n.º 1314: «é vontade da Igreja que nenhum dos seus filhos, mesmo pequenino, parta deste mundo sem ter sido levado à perfeição pelo Espírito Santo com o dom da plenitude de Cristo». 

Depois, perante a clareza das normas canónicas que, obviamente, pressupõem a Iniciação Cristã com-pleta para o exercício de qualquer ministério na Igreja – ser padrinho ou madrinha de batismo; casar (os nubentes são os «ministros» do Sacramento); ser ministro extraordinário da Comunhão, etc. – passamos a vida a fazer remendos e a procurar dispensas. A situação real de uma esmagadora maioria de batiza-dos não crismados leva, por exemplo, a que na nossa Diocese habitualmente se dispense a celebração prévia do Crisma aos nubentes e padrinhos… Porque a realidade em que vivemos é mesmo essa: há um Sacramento dispensado e dispensável! 

E, por outro lado, atendendo à seletividade que tem caracterizado a prática pastoral generalizada em relação à Confirmação, é caso para nos perguntarmos se não seria puro legalismo exigir aos batizados um sacramento que, habitualmente, só proporcionamos como medalha de bom comportamento ou diploma de fim de curso aos adolescentes/jovens que completam o 10.º ano de Catequese (ou mais ainda, adiando outros 2 ou 3 anos para que mais alguns se afastem e só fique a «nata da nata»…). É certo que, pelo menos aquando das visitas pastorais, se vai oferecendo a outros adultos a oportunidade de receberem este Sacramento. Mas, ou já os perdemos de vista ou, depois de tantos anos instalados numa prática sacramental eucarística sem Crisma – e a Eucaristia é o máximo! – como vão eles capacitar-se de que ainda lhes falta algo de importante?
E se voltássemos à doutrina da Igreja Católica e a uma prática pastoral mais aberta à graça porque inspirada na fé e na esperança que há de dar frutos de Caridade?

Entretanto, lembremos:

«Com o Baptismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos “sacramentos da iniciação cristã”, cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária para a plenitude da graça baptismal» (Cat. Ig. Cat. 1285).

– A ordem dos Sacramentos não é arbitrária. O Sacramento que completa a iniciação cristã é a Eucaristia e não a Confirmação (cf. Cat. Ig. Cat. 1322, 1212; Pontifical da Confirmação, Preliminar 1). É essa a lição clara o Ritual da Iniciação Cristã dos Adultos: «De acordo com o antiquíssimo uso, conservado na própria liturgia romana, não se baptize o adulto sem que, imediatamente depois do Baptismo, receba a Confirmação, a não ser que obstem motivos graves. Por esta conexão é significada a unidade do mistério pascal, a íntima relação entre a missão do Filho e a efusão do Espírito Santo e a estreita ligação dos sacramentos, pelos quais as duas pessoas divinas, juntamente com o Pai, vêm aos baptizados. Por isso, depois dos ritos complementares do Baptismo, omitida a unção pós-baptismal, confere-se a Confirmação. Finalmente vem a celebração da Eucaristia. É este o dia em que os neófitos nela participam pela primeira vez de pleno direito e encontram a consumação da sua iniciação» (RICA 34-36). Nada de «Becos» – com ou sem saída – que transpõem a desordem de uma prática anómala para a desordem ainda mais grave na catequese e na doutrina. 
 (Voz Portucalense)

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Primeira Comunhão

No 3º Domingo da Páscoa, 4 de Maio, também Dia da Mãe, tivemos, em Sines, as Primeiras Comunhões.
Foram 35. Eis os nomes:


Adriana Sofia Sequeira Matias 
Ana Filipa Duarte Silva 
Ana Matilde Palmeiro Bila 
Artur de Melo Cruz 
Astride Dejanira Galicia González 
Beatiz Isabel Frsca Coragem
Beatriz Sobral Camacho 
Catarina Alexandra Camacho 
Daniel Filipe Santos Matias
Daniel Soares Colitro 
Daniela Filipa Agostinho de Carvalho  
Gabriel Moreira Sanches 
Gabriela Custódio Fernandes 
Inês Sofia Gonçalves Leal Neves 
Íris Tomaz da Silva Esteves Pereira 
Joana Margarida Amaro Rosa Torres 
João Gabriel Gomes Furtado 
Lara Sofia Lopes Rodrigues 
Leonor Maria Mestre da Silva Garcia
Leonor Rocha Ferreira 
Lísia Gomes Pires 
Luísa Santos da Silva 
Margarida Salgado Correia 
Maria Serrinha de Campos Ramos 
Mariana Clara Lopes Pedro 
Mariana Palminha Silva Farias Conceição 
Mariana Sofia Gononçalves Pereira  
Sheila Francisca Viana Varela       
Sofia Braga de Sousa 
Tiago Miguel Bacharel de Carvalho Romano Moutinho 
Vicente Garcia Cimodeira Elavai 
Olinda Cristina da Costa da Silva Pereira
Paulo Alexandre Baltazar Ferreira
Rute Helena Amaro Rosa Torres
Sandra Isabel Branquinho Rocha Ferreira
Teresa Filipe Ramos Palmeiro Bila

Há que salientar os quatro pais, que se prepararam para fazer a Primeira Comunhão com os filhos.

Muitos parabéns a todos e às famílias, mas, de maneira especial, às Catequistas que intervieram na sua preparação/formação.



sexta-feira, 2 de maio de 2014


                         Páscoa e nova Criação

«Senhor nosso Deus, que de modo admirável criastes o homem e de modo mais admirável o redimistes» – é assim que se reza na Vigília Pascal após a primeira leitura do livro do Génesis em que se narra a criação do homem. 

Toda a celebração pascal proclama a grandeza e bondade do Senhor que, tendo realizado maravilhas assombrosas ao criar do nada todas as criaturas, coroando a sua obra com a criação do ser humano, de algum modo se excedeu na maravilha da redenção renovando o ser humano e todas as coisas pela Páscoa do seu Filho.

A liturgia é a impugnação viva de todo o maniqueísmo para o qual o mundo material é mau, sendo o resultado da atividade de um princípio eterno do mal que se contraporia a um princípio igualmente eterno do bem. Pelo contrário, a liturgia dos sacramentos assume as realidades criadas como sinais e instrumentos da graça salvífica: o banho com água, no batismo; a unção com óleo perfumado, na Confirmação; a Eucaristia com pão e vinho… e assim sucessivamente. 

Como já explicava Tertuliano, escritor do século II-III, para que haja um sacramento tem de se juntar a Palavra ao elemento material, sendo imprescindível uma e outro.
A Vigília Pascal celebra a redenção mas esta não se compreende desvinculada da
Criação. É assim que a Vigília começa com a bênção do fogo – lume novo – do qual se ateia a chama para acender o círio pascal e se retiram as brasas para queimar o incenso no turíbulo fumegante. Noutros tempos em que os fiéis levavam a rigor o jejum de sexta-feira santa e sábado santo, o fogo extinguia-se nos lares e só se reacendia com a chama tomada do círio pascal aceso no lume novo, sendo levada religiosamente para casa no final da celebração.

A Vigília prossegue com o solene lucernário que tem como ponto alto o precónio pascal em que se cantam os louvores desse círio, fruto da operosidade da fecunda abelha.
Cantam-se então as maravilhas da noite que recapitula toda a história. O tema da luz
com o seu rico simbolismo atravessa transversalmente toda a Vigília: primeiro é o
acender progressivo da luz – e para isso ajuda começar a celebração com o mínimo de luz – que só atinge o seu auge após o canto festivo do Glória, entre o repicar de sinos e campainhas. O próprio Deus é visto como «luz sem ocaso» (oração após a 7.ª leitura) e «faz resplandecer esta sacratíssima noite com a glória da ressurreição» do Seu Filho.
Depois vem a água, humilde e casta – como lhe chamou São Francisco – criatura
chamada a desempenhar um papel decisivo na noite santa. E a bênção é muito
explícita: «Logo no princípio do mundo, o vosso Espírito pairava sobre as águas,
prefigurando o seu poder de santificar»
e, depois, a oração canta as várias etapas
históricas da preparação divina da água para o ministério do Batismo. 

Mas quando não há batizados e se benze apenas a água lustral para o rito da aspersão, o tema está igualmente explícito: «Ao celebrarmos a obra admirável da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-Vos abençoar esta água. Vós a criastes para dar fecundidade à terra e frescura e pureza aos nossos corpos …».

Fazem depois a sua aparição na liturgia outros elementos da criação: o azeite das
unções, o pão e o vinho da eucaristia… Tudo, porém, culmina na recriação do homem redimido e transformado em «fiel». Canta-se no prefácio pascal IV: «Porque, vencendo a antiga corrupção do pecado, renovou a vida do universo com uma nova criação e restaurou o género humano na sua integridade original». E são estes os sentimentos da Igreja ao celebrar a Eucaristia no Domingo da Ressurreição: «Exultando de alegria pascal, nós Vos oferecemos, Senhor, este sacrifício, no qual tão admiravelmente renasce e se alimenta a vossa Igreja».

(De Voz Portucalense)